Existem filmes que todos deveriam ver, independentes de serem bons, ruins, campeões de bilheteria ou uma lenda. Minha escolha para compor a categoria “clássicos” é um desses.
Juventude Transviada não entrou em minha vida por acaso. Na verdade, fazendo jus às minhas primeiras palavras, vi o filme porque tinha curiosidade de saber como era. Além de conhecer James Dean, astro de quem sempre muito se falou.
Quando assisti pela a primeira vez estava no colegial. Tive sorte de achá-lo na locadora e não perdi tempo. Aluguei! Lembro que gostei muito, não só da história como também da atuação de seu maior astro, o galã James Dean.
Ontem tive a sorte de rever. Nossa, percebi que se tratava de um filme que não me lembrava direito. Foi como se o visse pela primeira vez, o que é sempre muito gostoso. Apesar de parecer uma novidade, não mudou minha concepção.
Lançado em 1955, o filme foi dirigido por Nicholas Ray. A história, como o nome mesmo define, é baseada na juventude rebelde da década de 50. James Dean vive o jovem Jin Stark. Problemático por natureza, acaba preso por causar desordem na cidade onde vive.
Na cadeia, conhece e se apaixona por Judy (vivida por Natalie Wood). A jovem tem problemas com o pai e namora um badboy chamado Buzz, líder de uma gang. A rivalidade entre os dois logo fica clara e levará os jovens a situações extremas e irreversíveis.
O filme retrata muito bem uma juventude problemática, desgarrada de princípios, valores, ou simplesmente abandonada e incompreendida pela família. James Dean se sai bem e deixa claro porque entrou para o clã dos galãs hollywoodianos.
Apesar de antiga e com poucos recursos, tem uma fotografia maravilhosa. E mais, vale lembrar que embora tenha servido de inspiração para produções como Vidas sem Rumo e Selvagens da Motocicleta, não deixa nada a desejar.
Melhor cena: A antológica cena do pega, quando dois jovens rivais seguem com seus carros em direção a um penhasco, tendo a mocinha dando o sinal de arrancada abaixando os braços. Inclusive ela já foi repetida em outras produções, como por exemplo o filme Grease - Nos tempos da brilhantina.
Curiosidade: Revendo o filme descobri uma semelhança incrível entre James Dean e Brad Pitty. Não tanto física, mas de atuação. Principalmente quando chora. Nossa, fiquei impressionada!