sábado, 13 de março de 2010

Eu & “Quatro Mulheres e um Destino”

Hoje convido você a conhecer a mulher fora da lei, muito bem representada em Quatro Mulheres e um Destino (Bad Girls). Esse faroeste foi lançado em 1994 e trazia em seu elenco principal um quarteto fantástico de atrizes belas e talentosas.
O filme conta a trajetória de Cody Zamora (Madeleine Stowe), Anita Crown (Mary Stuart Masterson), Eileen Spenser (Andie MaCdowell) e a caçula Lilly Laronette (Drew Barrymore), quatro ex-prostitutas que estão em busca de uma vida melhor.

Tudo começa quando a líder delas, Cody, atira em um homem que tenta molestar Anita. Preste a ser condenada pela população da cidade, Cudy é resgatada pelas amigas. Daí em diante, se tornam uma foragida da polícia. Tendo inclusive, uma recompensa oferecida em troca de sua cabeça. O que acaba a levar não só desconhecidos, como detetives à sua caça. 

O grupo decide seguir viagem, rumo a uma nova vida. No meio do caminho, um velho conhecido de Cody surge. Por conta de uma dívida, ele atrai a pistoleira até seu esconderijo. E ela vai, já que essa é a chance de um recomeço.

Mas, ele a engana. Além de não rever seu dinheiro, Cody sofre mãos tratos. É nessa hora que entra Josh McCoy (Dermolt Mulroney). O forasteiro conquista sua confiança, ao cuidar de suas feridas e prometer ajudá-la. Começa ali uma parceria que vai marcar para sempre suas vidas.

Vale a pena conferir: porque é uma delícia. Com bons atores e ótimas atuações. Elas são maravilhosas! Além disso, o filme conta com momentos de aventura, romance e comédia, na dosagem certa. A sintonia, companheirismo e fidelidade entre as amigas, também o torna muito emocionate 

Melhor Cena: De ação todas são ótimas, principalmente a final. Além disso, destaco às que são protagonizadas por Cody e Josh. Uma quando ele cuida dos ferimentos dela. A outra, quando ela o resgata das mãos de seu desafeto.
Curiosidade: Trata-se de um western incomum, já que ao invés de homens, as mulheres fazem o papel das heroínas fora da lei. E essa talvez seja a grande tirada do filme.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Eu & “Louca Obsessão”

Não tenho outra palavra para definir este filme que não seja sensacional. Louca Obsessão (Misery) foi um daqueles que entrou em mina vida por acaso. Na verdade, graças ao seu criador. Eu já falei que amo Stephen King?
Lançado em 1990, o filme começa quando o escritor Paul Sheldon (James Caan) sofre um acidente de carro por conta de uma nevasca. Ele é resgatado por Annie Wilkes (Kathy Bates), uma enfermeira que vive sozinha, numa casa distante da cidade. Leitora assídua de Paul, Annie é muito fã do escritor e sua obra.

No início de sua estadia, Paul se dá muito bem com a anfitriã. Até que a enfermeira descobre que ele está com uma cópia de seu novo livro, e pede para lê-lo. Ao tomar conhecimento da nova produção do escritor, Annie descobre que sua personagem favorita vai morrer e fica completamente transtornada.

Os dias passam e Paul começa a ficar preocupado com o comportamento dela, assim como a falta de comunicação com o mundo lá fora e, mais ainda, o fato de que ninguém veio procurá-lo. Para piorar a situação, Annie o força a reescrever sua história. Desta vez, salvando a heroína.

Cada vez que algo não sai conforme ela planejava, rasga tudo e o faz escrever novamente. Completamente nas mãos dessa “louca”, Paul se vê obrigado a aceitar as condições da Annie, enquanto tenta encontrar uma chance de escapar.

O criador e a criatura: Louca Obsessão é um filme brilhante baseado no romance de Stephen King, mestre do terror e suspense. Como característica de seu autor, apresenta uma história bem amarrada, cheia de surpresas, e com uma personagem capaz de arrancar arrepios no espectador. Aliás, Kathy Bates venceu o Oscar de melhor atriz pela interpretação de Annie. E ela está realmente ma-ra-vi-lho-sa.

Melhor Cena: Como bom filme de suspense, Louca Obsessão conta com muitas cenas surpreendentes. Mas para mim a melhor é quando Annie impede Paul de fugir, quebrando suas pernas. Tem que ter sangue frio para ver.

Curiosidade: Na última edição do Oscar, exibida 7/03, esta cena era uma das que homenagearam os filmes de terror produzidos por Hollywood. Kathy Bates também estava presente na cerimônia.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Eu & “Uma Linda Mulher”

Especial em homenagem às mulheres que se preze, tem que ter Uma Linda Mulher (Pretty Woman). Lançado em 1990, virou um marco do cinema, faturando um total de US$ 463, 406,268. Além de fãs pelo mundo todo.
Dirigido por Garry Marshal, o filme conta o envolvimento entre um magnata e uma garota de programa. A história começa quando Edward Lewis (Richard Gere) vem passar uns dias em Los Angeles, a negócios. Numa noite, o empresário resolve dar um passeio de carro e acaba indo parar acidentalmente no Hollywood Boulevard, reduto de prostitutas.

É aí que entra Vivian Ward (Julia Roberts). Pensando se tratar de um cliente, ela se aproxima do carro de Edward. Ao vê-lo com problemas de direção, se oferece a ajudá-lo. Em troca de dinheiro, claro, a jovem acaba levando-o de volta ao seu hotel. Quando esta preste a ir embora, ele a convida para ficar. De umas horas, o programa se estende até de manhã.

No dia seguinte, Edward lhe faz uma proposta. Pagaria para tê-la durante a semana toda em que estivesse na cidade. Além do dinheiro, lhe daria roupas descentes para que ela pudesse acompanhá-lo em seus compromissos profissionais. Assim, ninguém saberia que ela era uma garota de programas. É claro que Vivian se encantou, afinal acabara de tirar a sorte grande.

A convivência entre os dois foi se tornando cada vez mais forte, assim como a atração de um pelo outro. E nessa relação, ambos saíram ganhando. De um lado, Vivian teve a oportunidade de ser tratada com dignidade. Do outro, Edward deixa de lado a solidão e passa a desfrutar da vida.

Vale a pena conferir: Uma Linda Mulher é um dos romances mais gostosos de se ver, uma espécie de conto de fadas quase às avessas. A química entre Julia Roberts e Richard Gere é maravilhosa, assim como a trilha sonora. Com destaque para “Oh, Pretty Woman” (Roy Orbison), “It Must Have Been Love” (Roxette) e “Songbird” (Kenny G).

Melhor Cena: Acho linda a do piano.

Curiosidade 1: Julia Roberts entrou para o rol das estrela de Hollywood graças a esse papel.

Curiosidade 2: Anos mais tarde o diretor Garry Marshal retomou a parceria com Julia Roberts e Ricahrd Gere no filme Noiva em Fuga. Muitos acreditavam se tratar de uma continuação, mas apesar de fazerem uma dupla romântica, a produção não foi bem sucedida.

Curiosidade 3: Não sei onde Manoel Carlos se inspirou, mas a atual relação entre Jorge e Myrna, em Viver a Vida, não lembra um pouco a história de Uma Linda Mulher?

quarta-feira, 10 de março de 2010

Eu & “Sete Noivas para Sete Irmãos”

A escolha hoje é um clássico que por muitas vezes ocupou a grade da sessão da tarde, na TV Globo. Uma pena que o mesmo já não passe há anos e a única alternativa seja os canais a cabos, dedicados a produções antigas.
Sete Noivas para Sete Irmãos (Seven Brides for Seven Brothers) é um musical lançado em 1954. Protagonizado por Jane Powell e Howard Keel, tem início quando o lenhador Adam (Howard Keel) vai à cidade e se encanta por Milly (Jane Powell), uma jovem cozinheira.

Adam lhe faz uma proposta de casamento, que logo foi aceita. Afinal, o que Milly mais queria era uma vida melhor, em que teria casa e constituiria uma família. Naquele mesmo dia o casal sai da cidade, rumo à fazenda, como marido e mulher.

Ao chegar em casa, a jovem descobre que dividiria o teto com mais seis irmãos do marido. Mais que isso, a partir daquele momento ela, consequentemente, serviria de “empregada” para todos eles. A primeira reação foi uma revolta muito grande. Depois, ela pensa na possibilidade dessa relação dar certo. Desde que todos contribuem para o bom andamento da casa.

O início foi difícil. Os irmãos de Adam eram como bichos-do-mato. Não tinham hábitos de higiene e nem educação. Mas, aos poucos, Milly foi domesticando esses rapazes, até que se tornaram verdadeiros cavalheiros.

A mudança no decorrer dessa história começa quando todos vão participar de uma quermesse na cidade. Ao chegarem lá, os rapazes despertam paixão nas moças e ciúmes nos homens do local. E, após uma briga, ficam impedidos de voltarem lá.

Vendo que seus irmãos estão sofrendo, Adam sugere uma atitude romântica e ao mesmo tempo selvagem. Que voltem à cidade, na calada da noite, e sequestrem seus amores. Eles acreditam que, com tempo, as moças irão se acostumar e corresponder a esse amor. Mas, não é bem isso que acontece. Pelo menos no início.

Vale a pena conferir: Sete Noivas para Sete Irmãos é um filme muito bacana. Leve, divertido, com uma ótima trilha sonora, tem todos os atributos para encantar quem gosta do gênero. E mais, se você curte musicais, não tem como ficar com o pezinho parado.

Curiosidade: O filme O Casamento dos Trapalhões foi inspirado nessa história.

terça-feira, 9 de março de 2010

Eu & “Lado a Lado”

Quando pensei na ideia de fazer série de filmes destinados ao Dia Internacional da Mulher, Lado a Lado (Stepmom) foi um dos primeiros que passou pela minha cabeça. E você já vai entender porquê.
O filme, estrelado por Julia Roberts e Susan Sarandon, foi lançado em 1998. A história é sobre a difícil relação entre os irmãos Anna (Jena Malone) e Bem (Liam Aiken) com Isabel (Julia Roberts), nova namorada do pai delas, Luke (Ed Harris). O problema é que eles não aceitam a separação de Luke e Jackie (Susan Sarandon), pois acreditam na reconciliação de seus pais.

Se não bastasse a implicância deles com Isabel, Jackie também não aceita a namorada do ex. Para ela, a fotógrafa é muito jovem, independente, do tipo que não leva jeito para ter filhos. E por conta desse convívio obrigatório, ela e as crianças acabam sendo hostis com Isabel.

Para piorar a situação Luke pede Isabel em casamento, tirando qualquer esperança de voltar com a ex-mulher. Já Jackie luta contra um câncer, sem que a família saiba. Como seu tratamento é fora da cidade, aumenta sua ausência com as crianças, a aproximação delas com Isabel e, consequentemente, o medo de perder a vida e os filhos para a fotógrafa.

Lado a Lado é um dos filmes mais belos, porém tristes, que eu já assisti. Ele trata de assuntos fortes, mas de uma forma muito delicada. Uma lição de vida que promete arrancar muitas lágrimas do espectador.

Vale a pena conferir: Roteiro belíssimo, atuações brilhantes (principalmente de Susan Sarandon, que para mim é uma atriz magnífica) e trilha sonora maravilhosa, com destaque para “Ain't No Mountain High Enough”.

Melhor Cena: Um dos momentos mais belos é quando Jackie canta e dança com os filhos, ao som de “Ain't No Mountain High Enough”. Agora para mim, o que mais me marcou foi uma conversa que Jackie tem com Isabel a respeito de Anna. No diálogo, Isabel afirma ter medo que, no dia do casamento de Anna, a jovem deseje que a mãe estivesse lá. Na mesma hora Jackie diz que teme o contrário. É ou não digno de arrancar lagrimas?

segunda-feira, 8 de março de 2010

Eu & “A Rainha”

Quando o filme A Rainha (The Queen) saiu confesso que criei uma certa resistência em assisti-lo ou não. Por um lado, tinha aquela curiosidade normal de saber mais sobre a vida da realeza britânica. Por outro, nunca fui muito com a cara dessa mesma realeza. Como a maioria dos plebeus, supria uma simpatia por Lady Di e consequentemente, uma admiração pela forma como lidou com sua vida.
Lançado em 2006, A Rainha teve direção de Stephen Frears. A história retratava justamente o período em que a família real acabara de perder a princesa Diana, e as medidas necessárias para lidar com essa perda. Como rainha, Elizabeth II (Helen Mirren) sabia que seu falecimento colocaria os ingleses em polvorosa e, qualquer passo em falso, poderia provocar uma reviravolta no país.

Eu diria que no decorrer do filme a postura de Elizabeth foi digna. Ela procurou isolar-se junto com a família, visando assim amenizar o sofrimento dos netos e poupá-los de possíveis especulações a respeito do ocorrido - afinal, todos sabem que Diana morreu durante um encontro com seu “possível amante” -, deu o poder a seu fiel escudeiro, Tony Blair (Michael Sheen), para que o mesmo servisse de porta voz entre os britânicos e a família real, e ainda conseguiu se desdobrar nos papeis de esposa, mãe e avó.

Tanta dignidade me faz vê-la com outros olhos. Saiu a imagem de mulher arrogante, prepotente e dona da verdade, para dar lugar a uma mulher que, se não tivesse sido imposta à posição de rainha, seria alguém comum. Dessas que a gente encontra todos os dias.

E quando digo “imposta”, falo porque o próprio filme mostra a história dessa mulher que, ainda menina, se viu preparada por sua mãe, Elizabeth I (rainha mãe), para um dia assumir o posto que seria deixado por ela, quando a hora chegasse. O de rainha da Inglaterra.

Hoje já não consigo expressar um sentimento ruim em relação a ela. E nem poderia! A vida de Lady Di não foi fácil, claro. E em nada minha opinião mudou a seu respeito. Mas a de Elizabeth II não fica atrás. Ela sofreu muito e diante de tudo o que passou e da forma que encarou à realeza, aprendi a admirá-la.

Melhores Momentos: Não dá para deixar de citar o funeral de Lady Di. Amada por muitos, assim como “as grandes celebridades”, obteve uma cerimônia aberta ao público. Mas gosto também dos momentos em que Elizabeth II deixa de lado o “rainha” e vira apenas Elizabeth, cultivando assim hábitos comuns como dirigir, caminhar, caçar. É muito legal! Também curti as cenas dela com o jovem Tony Blair.

Destaque: Além de o ator Michael Sheen ter ficado muito bem no papel de Tony Blair, a maravilhosa Helen Mirren como Elizabeth II. A caracterização foi impressionante. Conseguiu envelhecer a atriz e torná-la cópia fiel da verdadeira rainha. Chegava a dar medo. E sua atuação, que lhe rendeu o Oscar de melhor atriz.

Vale a pena conferir: porque como aconteceu comigo, pode mudar sua visão em relação à Elizabeth II e a realeza britânica.

domingo, 7 de março de 2010

Eu & “Uma Secretária de Futuro”

Pegando carona no dia internacional da mulher, comemorado dia 08/03, escolho Uma Secretária de Futuro (Working Girl) como o primeiro título em homenagem a data. Confira aqui outros títulos, no decorrer da semana.
 Esse filme foi um dos primeiros que peguei na locadora. Mas, não demorou muito para ilustrar as tardes da Globo. E sempre que passava, eu o revia. Hoje em dia, só no Telecine Cult.

Lançado em 1988, tinha direção de Mike Nichols. No elenco principal Harrison Ford protagonizava um triangulo amoroso com Sigourne Weaver e Melanie Griffith.

O filme conta a história de Tess McGill (Melanie Griffith). Trabalhando como secretária em uma empresa de ações, a jovem nutre o sonho de um dia se tornar uma executiva de sucesso.

Ela vê sua grande chance chegar ao virar assistente de Katharine Parker (Sigourney Weaver). Tess fica muito próxima a chefe e, apesar da exploração contínua, a oportunidade lhe proporcionou melhorar o visual, aumentar seus contatos e expor suas idéias.

Até que um dia um acidente muda de vez sua vida. Katharine quebra o pé e fica impossibilitada de arcar com certos compromissos. Tess vai ao seu lugar e acaba sendo confundida com uma executiva.

É aí que entra Jack Trainer (Harrison Ford). A dupla começa a trabalhar juntas em um projeto financeiro, capaz de mudar suas vidas profissionais. Mas, eles acabam se apaixonando e o problema é o fato de Jack ser o namorado secreto de Katharine.

Ao descobrir o golpe, a executiva não apenas desmascara Tess como lhe passa a perna e rouba suas idéias. Agora é a vez da jovem secretária testar sua capacidade e força, para convencer a todos de seu envolvimento no projeto.

Por que vale a pena assistir: Uma Secretária de Futuro é um filme brilhante. Retrata muito bem a questão da mulher no mercado de trabalho e como ela tem se saído, cada vez melhor, ao desempenhar esse papel. A música tema também é bem marcante, condiz com o roteiro do filme e a personagem principal.

Melhor Cena: A final. Como não gosto de revelar as surpresas que o filme traz, deixo para você tirar sua conclusão assistindo ao filme.

Curiosidade: Alec Baldwin está bem novinho. Quase irreconhecível, em início de carreira.