sábado, 17 de abril de 2010

Eu & "Duets"

Um belo dia estava eu assistindo um programa no canal a cabo VH1, quando me deparei com o clipe de uma música que amo. A canção era “Cruisin” e estava sendo interpretada pela atriz Gwyneth Paltrow e um homem que nunca vi na vida.
Achei curioso porque essa música é bem antiga. Só que, alguns anos atrás, ela voltou a tocar na voz de uma mulher que eu jamais poderia imaginar se tratar de Gwyneth Paltrow.

Minha curiosidade foi além e naquele mesmo dia dei uma varredura no You Tube, até achar o vídeo que seria o mesmo clipe exibido no VH1. Como uma coisa leva a outra, foi aí que descobri o filme que hoje cito aqui.

Sabe esses filmes que provavelmente foi lançado direto nas locadoras e mesmo assim fica ali esquecido, numa prateleira qualquer, até desbotar a capa? Assim é Duets – Vem cantar comigo (Duets). Produzido em 2000, tem entre os protagonistas a loirinha “sem graça, ex de Brad Pitt”, Gwyneth Paltrow. Aliás, praticamente a única atriz conhecida.

O longa conta a trajetória de seis pessoas que depositam na música a chance de mudar suas vidas. Tudo começa quando um concurso de karaokê, realizado na cidade de Omaha, em Nebraska, é anunciado e promete um prêmio no valor de US$ 5.000.

A partir desse momento essas seis pessoas – uma garçonete, um vendedor, um ex-presidiário, uma dançarina, um motorista de táxi e um “cantor de karaokê profissional” -, que não se conhecem, seguem rumo ao mesmo destino. E é no caminho que suas histórias começam a se entrelaçar em direção a encontros, desencontros e até possíveis amizades.

Vale destacar que o drama maior entre as personagens fica por conta de Liv (Gwyneth Paltrow) e Ricky Dean (Huey Lewis). No dia em que sua mãe morre, a jovem dançarina descobre ser filha do cantor. E buscando se aproximar dele, já que agora estava sozinha no mundo, segue o pai em direção ao tal concurso. E lá protagoniza uma das cenas mais bacanas do filme, ao interpretarem juntos a música “Cruisin”.

Vale a pena conferir: porque o filme é uma verdadeira surpresa. Pode não ser uma superprodução, mas tem uma história tão gostosa. Sem contar a trilha sonora, que é ma-ra-vi-lho-sa!

Melhor cena: Além da que já citei – e olha que Gwyneth Paltrow canta muito bem – a apresentação do ex-presidiário, Reggie Kane (André Braugher), cantando “Free as a Bird”.

Eu & a Obra: Nem preciso dizer que ao conferir esse clipe, fui correndo procurar Duets na locadora. Sabe a história da capa desbotada que citei acima? Aconteceu comigo. O bom é que não me deixei levar pelas aparências e hoje esse é um dos filmes com lugar cativo em minha videoteca e coração.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Eu & "Bancando a Ama Seca"

Jerry Lewis para mim é uma das melhores lembranças que tenho quando o assunto é cinema. Lembro-me de assistir seus filmes na sessão da tarde e, posteriormente, de madrugada.
Hoje, às vezes consigo ser pega de surpresa quando um ou outro canal a cabo – dedicado a filmes antigos - resolve reprisar produções protagonizadas por esse mestre da comédia. E foi assim que revi esse clássico, no último fim de semana.

O filme Bancando a Ama Seca (Rock-a-Bye Baby) é uma produção de 1958. Jerry Lewis faz o papel de Clayton Poole, rapaz humilde que trabalha como instalador de antenas, numa pequena cidade dos EUA. Desde criança Clayton nutre uma paixão por Carla Naples, filha do barbeiro da cidade.

A jovem cresce, sai da cidade brigada com o pai e se torna uma grande estrela de cinema. Até o dia em que descobre estar grávida, fruto de uma casamento relâmpago. Prestes a estrear um grande filme, seu empresário arma uma situação para que Carla tenha o filho longe dos holofotes e deixe-o aos cuidados de alguém, até as filmagens terminarem.

A primeire pessoa que passa pela sua cabeça é Clayton, seu grande amigo de infância. É claro que o jovem não pensa duas vezes antes de aceitar o pedido, mas o que ele não imaginava é que se tratavam de 3 lindas meninas.

Apesar de se sair muito bem no papel de babá, Calyton terá que passar por algumas provações para garantir que a guarda das crianças permaneça com ele até que seu grande amor volte para buscá-las. E no caminho, conta com a ajuda da irmã caçula de Carla – que é completamente apaixonada por ele – e o velho Naples, avô das crianças.

Seguindo o gênero que Jerry Lewis sempre dominou, o filme é uma deliciosa comédia. Dessas que garante boas risadas e cenas que só um artista completo como ele e capaz de dominar.

Melhor Cena: Quando todo o filme é bom, fica difícil citar uma única cena. Por isso destaco os momentos em que ele contracena com os bebês, como por exemplo quando se levanta de madrugada para preparar a mamadeira. Também adoro quando ele toca com uma banda em um programa de calouros e canta com o vovô Naples para as crianças dormirem. Aliás, um dos grandes méritos do ator é saber cantar e dançar muito bem, mesmo que fazendo palhaçada.

Eu & a Obra: Esse é um dos meus filmes prediletos protagonizados por Jerry Lewis. Lembro de assistir quando era muito pequena e ao revê-lo, recordava de praticamente tudo. Agora nunca me esqueci da música que a irmã de Carla cantava em referência ao seu amor por Clayton. Acho linda aquela cena.