sábado, 5 de junho de 2010

Eu & “Sem Licença para Casar”

No penúltimo dia do especial “noivas” o filme que escolhi falar é um dos mais engraçados que já vi nos últimos tempos. Em Sem Licença para Casar (License to Wed), Ben (John Krasinski) e Sadie (Mandy Moore) formam um casal apaixonadíssimo.

Apesar de já viverem juntos um tempo, resolvem oficializar a união. Eles sonham com um casamento à moda antiga, e isso inclui não apenas a cerimônia na igreja, como também véu, grinalda e flor de laranjeira.

O primeiro passo rumo a esse desejo é entrar para um famoso, e rigoroso, curso matrimonial, criado e dirigido pelo Reverendo Frank (Robin Williams).

Como o objetivo desse curso é testar não só a compatibilidade entre os noivos, assim como sua fé e religiosidade, de modo que comprovem ser dignos de casarem na igreja de Frank, o consultor religioso fará de tudo – de tudo mesmo - para dificultar a realização do casamento. O resto você já pode imaginar.


Porque vale a pena conferir: Embora pareça o contrário, esse filme não foge a regra de todos os outros relacionados a casamentos. Pois, além de mostrar cada passo rumo a hora do sim, também questiona se o casal está preparado para essa nova vida. A diferença é que no caminho há um padre desequilibrado. E em meio a sua loucura, consegue colocar dúvidas mas, ao mesmo tempo, reforçar a união entre o casal.


Melhor Cena: Apesar de ter seus momentos exagerados, o que lhe rendeu boas críticas, não há como negar que o filme é de Robin Williams. Por isso as melhores cenas estão relacionadas a ele. Principalmente porque o filme traça uma linha estilo “gato e rato” entre Frank e Ben, o que rende muitas gargalhadas. Só para ter uma ideia, o reverendo sugere que Ben e Sadie não tenham momentos de intimidades até a cerimônia e coloca escuta em seu apartamento, só para ter certeza de que estão cumprindo o combinado.


Eu & a Obra: Esse foi um dos filmes que vi por um acaso e não me arrependi. Está certo que há momentos em que desejamos matar a personagem de Robin Williams, mas ao mesmo tempo não há como deixar de rir com ele. Além disso, é mais uma história de amor. E histórias de amor sempre valem a pena. Melhor ainda se tiverem um final feliz.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Eu & “Vestida para Casar”

O filme de hoje é a deliciosa comédia romântica Vestida para Casar (27 dresses), sucesso de bilheteria lançado em 2008. O filme conta a história de Jane (Katherine Heigl), uma jovem romântica que sonha com o dia de seu casamento.

Equanto sua vez não chega, ela divide o tempo entre o trabalho, o chefe completamente dependente dela e o casamento das amigas. Que não são poucas. E nessa somatória Jane totaliza nada mais, nada menos, do que 27 cerimônias. O que significa que ela já foi dama 27 vezes.

Até aí tudo bem, se não fosse daquelas pessoas que não conseguem negar nada aos amigos. Inclusive concordar em ser dama de dois casamentos realizados no mesmo dia e horário, sendo que em lugares diferentes.

A maratona de Jane chama a atenção do repórter Kevin ('James Marsden'), escritor de uma coluna nupcial. Para ele, a jovem é uma viciada em casamentos e essa história pode lhe render muito, profissionalmente.

Por outro lado, um fato novo surge para perturbar ainda mais o sossego de Jane. Tess – sua irmã - acaba se envolvendo com seu chefe e o relacionamento toma grandes proporções rápido demais. Eles resolvem se casar e Tess convida justamente a irmã para organizar a cerimônia. Mas o que ela nem imaginava é que Jane fosse completamente apaixonada por ele.

Sem ter para onde fugir, ela concorda em ajudar a irmã. Mas quando vê que está sofrendo demais, acaba tomando atitudes que em nada lembram a delicada Jane.


Porque vale a pena conferir: Para quem gosta do gênero o filme é uma ótima pedida. Apesar de ser uma comédia, nos faz refletir sobre até onde vale a pena ir só para agradar alguém. Além de levantar questões como amizade, peso familiar, invasão de privacidade, egoismo e altruismo.


Melhor Cena: Não tem como deixar de citar a que Jane se desdobra para estar em dois casamentos ao mesmo tempo. Além disso, às que ela contracena com Kevin e o final, que consegue ser hilário e emocionante ao mesmo tempo.


Eu & a Obra: Gosto do filme porque me identifico um pouco com Jane. Não pelo fato de ser dama milhões de vezes, mas pelo lado altruísta. Sou daquelas que não mede esforços para ajudar alguém. Mesmo sabendo que há momentos em devemos nos impor. Além disso, assim como ela, também sonho em encontrar a pessoa certa.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Eu & “O Melhor Amigo da Noiva”

Dando segmento ao especial “noivas”, escolhi O Melhor Amigo da Noiva (Made of Honor), filme que vi no cinema. A produção é de 2008 e foi estrelada por Patrick Dempsey.

Tom (Patrick Dempsey) é um típico solteirão bem sucedido, do tipo que não se prende a ninguém. Tem uma relação de amizade, confiança e dependência com Hannah (Michelle Monaghan), sua melhor amiga. O que ele não imagina é que a moça nutre uma paixão platônica por ele.

A história sofre uma reviravolta quando Hannah vai passar uns dias longe, devido ao seu trabalho. No início Tom leva numa boa, mesmo porque ela dava notícias de todos os seus movimentos.

A partir do momento que Hannah já não lhe dá tanta atenção assim, Tom percebe que sua vida não faz sentido sem a presença da amiga. E daí para se descobrir apaixonado por ela, é um passo.

Tendo certeza de seus sentimentos, ele planeja pedi-la em casamento assim que ela voltar de viagem. Mas não imaginava que já era tarde demais para isso. Durante sua estadia na Escócia Hannah conhece Colin (Kevin McKidd), com quem se envolve. E mais, volta de lá noiva e prestes a se casar.

Para piorar ainda mais a situação de Tom, a amiga o convida para ser sua “dama-de-honra”. Ele aceita. Mas entre uma providência e outra, traça estratégias para acabar com esse noivado e conquistar de vez o coração de Hannah.


Vale a pena conferir: Porque é um filme muito legal, tem umas passagens bem engraçadas e ao mesmo tempo, dá toques sobre relacionamentos do tipo “amor X amizade” entre homens e mulheres. E mais, reforça duas ideias. A de que só damos valor aquilo que perdemos e, homem gosta mesmo é do cheiro de outro homem.


Melhor Cena: Gosto quando Tom vê Hannah com outro, ele merecia a lição. Tambem acho engraçada uma competição em que ele se envolve junto com Colin. Como é fraquinho, perto do escocês, a cena é hilária. E o final, claro!


Curiosidade: Logo após o lançamento desse filme, os atores Patrick Dempsey e Kevin McKidd voltaram a contracenar juntos. Só que desta vez na TV. Ambos são médicos na série Grey’s Anatomy.


Eu & a Obra: Fui ver esse filme no cinema porque conhecia o trailer e achei iteressante. Fiquei feliz por ter sido uma boa escolha. Além de ser bem legal, tem o Patrick Dempsey. Fico impressionada como o tempo só fez bem a esse ator. Quem diria que o "patinho feio" do filme Namorada de Aluguel - aquele com a cena memorável do "ritual do tamanduá africano" - se tornaria um "Mc Sonho"? Ele realmente faz jus ao apelido dado em Grey’s Anatomy. Rsrs

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Eu & "Noivas em Guerra"

O segundo título que escolho para homenagear as noivas é Noivas em Guerra (Bride Wars). Lançado em 2009, o filme é estrelado pelas atrizes Kate Hudson – que também o produziu - e Anne Hathaway.

Liv (Kate Hudson) e Emma (Anne Hathaway), amigas desde a infância, sonham com o dia em que vão se casar. E para que a cerimônia seja perfeita, tem que ser realizada no Hotel Plaza de Nova York, um dos lugares mais badalados da cidade. O tempo passa, as meninas crescem e se tornam mulheres bem sucedidas em suas profissões e relações. Enquanto Liv vira uma advogada conceituada, Emma é uma professora pé no chão. Ambas namoram sério, tem trabalho fixo e não veem a hora de marcar casamento, afinal já estão com 26 anos.

A primeira a receber o pedido é Emma, o que deixa Liv enciumada. Mas, não demora muito para que a advogada passe pela mesma situação. Felizes, as amigas vão juntas a empresa de cerimoniais para tratarem de seus casamentos.

No início tudo era festa. Reservaram o local, com antecedência, para as duas cerimônias. E tudo sairia como planejado, sendo uma dama da outra. Mas, por um erro da empresa, elas descobrem que casariam no mesmo dia e local. É aí que começa uma briga sem fim, ou quase isso.

Liv é poderosa e mimada. Acostumada a conseguir o que quer, não aceita ter que mudar a data de seu casamento e acaba pressionando a amiga a fazê-lo. Mas Emma está cansada de passar por cima de seus desejos só para agradar aos outros. E justamente nesse momento decide se rebelar não abrindo mão de seu casamento, para o qual juntara dinheiro desde que começou a trabalhar.

O resto do filme você já pode imginar. As “ex-amigas” são responsáveis por protagonizarem cenas hilárias, em que uma resolve boicotar o casamento da outra. E para isso vale tudo.


Vale a pena conferir: O filme é muito legal. Apesar de ser comédia, trata com seriedade de uma questão que, para mim, é o ponto chave da produção: a amizade.


Melhor Cena: Essa é uma das partes mais difíceis para mim, já que citar apenas uma cena em um filme que gosto é praticamente impossível. Entre as mais engraçadas, cito quando Liv fica com o cabelo azul. Já no quesito a “melhor maldade”, escolho a forma encontrata por Emma para que a amiga não consiga entrar no vestido de noiva.


Eu & a Obra: Adoro Noivas em Guerra por vários motivos. Primeiro porque reforça a ideia de que casamento é mesmo o sonho de 99,9% das mulheres, por mais que algumas neguem. Segundo porque comprova o quanto nós, mulheres, somos loucas. Ou seja, podemos chegar ao extremo quando ameaçadas. A maior prova disso é a mudança de comportameto em Emma, que passa de boazinha à maquiavélica. E terceiro, a força, e o peso, de uma amizade verdadeira.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Eu & "Casamento Grego"

Aproveitando o mês das noivas, que acabou ontem, pensei em fazer uma série de filmes sobre casamento. Mas meu tempo ficou corrido, o que acabou me impossibilitando de dar seguimento a essa ideia mês passado.

Mesmo assim, o primeiro título que escolhi sobre o tema é Casamento Grego (My Big Fat Greek Wedding), uma das comédias românticas mais bacanas que já vi na vida.

Produção de 2002, o filme foi sucesso de público, crítica, indicado ao Oscar de melhor roteiro e Globo de Ouro, como melhor filme e melhor atriz (Nia Vardalos) na categoria comédia musical.

A história é baseada em Toula Portokalos (Nia Vardalos), uma grega que chega aos 30 solteira e cheia de sonhos. A vontade de seus pais é vê-la casada com um homem das mesmas origens de sua família e por isso pegam um pouco em seu pé, escolhendo pretendentes que em nada a agrada.

Toula trabalha no restaurante da família, mas deseja estudar e ir além profissionalmente. Aos poucos consegue convencer seu pai a pagar um curso de informática e assumir a agência de turismo da tia.

É aí que a jovem conhece o professor universitário Ian Miller (John Corbett). Ela se encanta por ele e passa a ser correspondida. Mas o jovem é inglês, e Toula sabia que sua família dificilmente iria aceitar o namoro. Por isso manteve tudo em segredo, mas não por muito tempo.

Não demorou muito para que seus pais descobrissem o que ela andava fazendo às escuras. No início nem quiseram ouvir falar de Ian. Mas depois de ver a filha triste, sua mãe convence o marido a conhecer o rapaz.

O jeito para o casal continuar o romance é Ian se transformar em um grego de verdade, com todas as manias, trejeitos e tradições. E como o rapaz estava completamente apaixonado por Toula, não pensou duas vezes em “abraçar sua família”.


Vale a pena conferir: Casamento Grego é um dos filmes mais legais e divertidos que já vi. História leve, gostosa, engraçada e romântica. Além disso, retrata muito bem as tradições do povo grego, como são unidos e respeitam suas origens. Acho bacana porque é sempre válido conhecer novas culturas.


Melhor Cena: São várias. Gosto muito da sequência em que Toula se transforma de menina para mulher, os diálogos dela com a mãe e as cenas com o pai rabugento, com destaque para a que ele diz que toda palavra tem origem grega. Além dos encontros familares, que são sempre engraçados.


Curiosidades: Ano passado a atriz Nia Vardalos estrelou o filme Falando Grego (My Life in Ruins), que chegou a ser apontado como uma continuação de Casamento Grego, mas em nada lembrava sua história. Já John Corbett ficou mais conhecido por viver Aidan, um dos amores de Carrie, na série Sex and the City. Hoje podemos matar as saudades do ator na sequência do filme, que acaba de entrar em circuito.


Eu & a Obra: Peguei esse filme na locadora por um acaso e me apaixonei tanto que o tenho em minha videoteca. Com ele rio, choro, me emociono. E ainda reflito, graças a uma frase dita pela mãe de Toula. É mais ou menos assim: “O homem é a cabeça, mas a mulher é o pescoço. Ela a movimenta para onde quiser”. Feminista ou não, gosto muito disso. Rsrs