terça-feira, 28 de setembro de 2010

Eu & “O Pecado Mora ao Lado”

Após algumas semanas de reclusão, em que aproveitei para ver e rever alguns filmes, o título que escolhi para marcar meu retorno ao Eu, eu mesma & meus filmes é um clássico dos anos 50.

Estrelado pela deusa Marilyn Monroe, O Pecado Mora ao Lado (The Seven Year Itch) é uma divertidíssima comédia. Manhattan fica insuportável na época do verão. Por causa do calor, é comum esposas e filhos se ausentarem de férias nessa época, deixando seus maridos “soltos” por aí.

Richard (Tom Ewell) é um editor literário que aproveita a viagem da esposa e seu filho, para trabalhar em um livro. Mas, seu sossego começa a ser ameaçado quando conhece a nova vizinha.

A moça, uma loira de parar o trânsito, é modelo e sonha com a oportunidade de tornar-se atriz. Assim que conhece a jovem, Richard começa a ter fantasias com ela. E por conta desse desejo, travará uma batalha consigo mesmo.

De um lado, o remorso de trair sua esposa. Do outro, a vontade de ter a loira em seus braços. E no meio disso tudo, o receio de que sua esposa é quem o está traindo.

Vale a pena conferir: Porque é muito divertido ver Marilyn Monroe atuando. Ela é muito engraçada, e apesar de caracterizar muito bem a famosa “loira burra”, no fundo deixa claro duas coisas. Primeiro, na verdade ela não é burra e sim ingênua. Segundo, no decorrer da história percebemos que de boba, ela não tem nada.

Melhor Cena: Em qualquer pesquisa que você fizer, a cena apontada será a ocorrida na ventilação do metrô. É nesse que Marilyn imortalizou a a cena em que ela, ao passar em cima da ventilação do metrô, fica em extase com o vento batendo em suas pernas e levantando seu vestido.

Mas eu aponto também algumas sequências dela com o vizinho. Quando conversa com Richard da sacada de sua janela, toca piano e ainda, planeja dormir na casa dele por conta do calor.

Curiosidades: O Pecado Mora ao Lado foi o segundo filme na carreira de Marilyn Monroe. O filme, lançado em 1955, teve um orçamento estimado em US$3.200,00 e faturou muito mais. Claro!

Eu & a Obra: Adoro esse filme por que além de achar a história muito engraçada, é bacana a forma usada para tratar de assuntos como fidelidade e a velha questão do não se deixar levar pelas as aparências. Além disso, Marilyn é Marilyn. E só por ela já vale a pena.