domingo, 22 de janeiro de 2012

Eu & "127 Horas"

O Eu, eu mesma & meus filmes andou um pouco parado, mas retorna com um título muito bacana e espero que você também curta a minha dica. 

127 Horas (127 Hours) é uma produção de 2010 e que concorreu a seis estatuetas no Oscar. Baseado em fatos reais, o filme conta a história de Aron Ralston (James Franco), alpinista famoso que, em maio de 2003, sofre um grave acidente enquanto escalava uma montanha em Utah, nos Estados Unidos.

Sozinho e com um dos braços presos a uma pedra, ele luta para sobreviver por exatos cinco dias, ou 127 horas, com os recursos que tinha em mãos: pouca comida, apenas uma garrafinha de água e alguns itens de escalada.

Em meio às suas lembranças, Aron tinha apenas uma certeza. A de que para conseguir salvar a sua vida, teria que se soltar daquela pedra. Mesmo que, para isso, fosse preciso cortar o próprio braço. Afinal, ninguém, além dele mesmo, sabia o seu paradeiro.    

Vale a pena conferir: Porque além de ser um filme interessante, discute duas questões que eu acho fundamentais. A primeira, o fato de que ninguém é auto-suficiente. Ou seja, todo mundo precisa de todo mundo em algum momento da vida. Segundo, reforça a ideia de que as pessoas costumam dar valor a algo somente quando perdem ou estejam ameaçadas de perder.       

Melhor Cena: Destaco duas. Quando ele decide que chegou o momento de cortar o seu braço e só consegue dar continuidade graças à imagem dele mesmo, enquanto criança. É como se o seu “eu” menino o fortalecesse. Além disso, há uma outra cena em que ele o vê, também enquanto criança, ao lado do pai. E se percebermos direitinho, o menino (criança em questão) é deficiente físico. Ou seja, não tem um braço.  

Curiosidade: Para quem não sabe, o ator que faz o alpinista é o melhor amigo do Peter Parker no filme Homem Aranha. Aliás, James Franco cresceu e chegou a concorrer ao Oscar de melhor ator por 127 Horas. E vamos combinar que ele arrasou! A outra curiosidade é mais uma revelação, embora todos que assistirem ao filme vão saber. A história é verídica e esse alpinista continua, até hoje, com suas aventuras.

Eu & a Obra: Quando ouvi falar a respeito de 127 Horas não senti vontade de assistir. Todo mundo falava que era horrível, tenso o tempo todo e ainda tinha a tal cena do braço cortado. No entanto, as seqüências exibidas na TV e o fato da quantidade de Oscar que ele concorreu despertaram certa curiosidade. Não me arrependi! O filme é tenso sim, bastante sinistro, mas muito bom. Sua história, apesar de triste, nos faz pensar todo o tempo e, somente por isso, já vale o ingresso. No mais, atuação perfeita, roteiro bacanérrimo, trilha e fotografia sensacionais. Precisa de mais alguma coisa?

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