segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Eu & "Benny & Joon, Corações em Coflito"

O filme que escolho hoje é uma deliciosa comédia romântica estrelada por Johnny Depp, meu ídolo. Lançado em 1993, Benny & Joon (Benny & Joon) teve direção de Jeremiah S. Chechik. 

O longa conta a história do mecânico Benjamin "Benny" Pearl (Aidan Quinn), rapaz que vive em função da irmã mais nova, Juniper "Joon" Pearl (Mary Stuart Masterson), que desde a morte dos pais passou a desenvolver um quadro de esquizofrenia. Até que um dia chega Sam (Johnny Depp), rapaz excêntrico, apaixonado por cinema e com veia cômica, igual a Buster Keaton (ator e diretor americano de comédias mudas) e seu rival, Charlie Chaplin. 

Por causa de um jogo, Benny é obrigado a tomar conta de Sam, dando-lhe hospedagem e ajudando-o a se colocar no mercado de trabalho. O que ele não podia imaginar é que esse "louco" rapaz iria mudar, de forma positiva, para sempre a vida dos irmãos.  

Vale a pena conferir: Porque Benny & Joon é uma delícia de filme! História bacana de amor e amizade, além de uma sensibilidade incrível. 

Melhor Cena: Várias! E, curiosamente, todas com Johnny Depp que, apesar de não ser o protagonista, carrega o filme nas costas. A primeira a destacar, com certeza, é a sequência dele na lanchonete, em que faz o "Balét dos Pãezinhos": http://www.youtube.com/watch?v=FfzefmyaefE 

- Depois, destaco quando sua encenação no parque e por fim, quando se pendura em uma corda para ver Joon no hospital psiquiátrico. Sensacionais!

Curiosidades:  A cena do "Balét dos Pãezinhos" é uma recriação do filme em Busca do Ouro (The Little Tramp), vivida por Charlie Chaplin.  Assista a original e depois me diga se Johnny Depp não foi perfeito em sua atuação:  http://www.youtube.com/watch?v=9UZ2YsmRi_s 

- Outra curiosidade é ver Julianne Moore, bem novinha, em início de carreira. 

Eu & a Obra:  Amo Benny & Joon - Corações em Conflitos por toda sensibilidade, simplicidade e plenitude em sua história. É a prova viva de que o ser humano não precisa de muito para ser feliz, a gente é que complica. Além disso, o amor é um direito de todos, mesmo para os mais complicados ou apontados como "incapazes socialmente".  Por fim, Johnny Depp abusou da beleza nesse filme, com direito a chapéu, cartola e bengala. Ai-ai!

domingo, 22 de janeiro de 2012

Eu & "127 Horas"

O Eu, eu mesma & meus filmes andou um pouco parado, mas retorna com um título muito bacana e espero que você também curta a minha dica. 

127 Horas (127 Hours) é uma produção de 2010 e que concorreu a seis estatuetas no Oscar. Baseado em fatos reais, o filme conta a história de Aron Ralston (James Franco), alpinista famoso que, em maio de 2003, sofre um grave acidente enquanto escalava uma montanha em Utah, nos Estados Unidos.

Sozinho e com um dos braços presos a uma pedra, ele luta para sobreviver por exatos cinco dias, ou 127 horas, com os recursos que tinha em mãos: pouca comida, apenas uma garrafinha de água e alguns itens de escalada.

Em meio às suas lembranças, Aron tinha apenas uma certeza. A de que para conseguir salvar a sua vida, teria que se soltar daquela pedra. Mesmo que, para isso, fosse preciso cortar o próprio braço. Afinal, ninguém, além dele mesmo, sabia o seu paradeiro.    

Vale a pena conferir: Porque além de ser um filme interessante, discute duas questões que eu acho fundamentais. A primeira, o fato de que ninguém é auto-suficiente. Ou seja, todo mundo precisa de todo mundo em algum momento da vida. Segundo, reforça a ideia de que as pessoas costumam dar valor a algo somente quando perdem ou estejam ameaçadas de perder.       

Melhor Cena: Destaco duas. Quando ele decide que chegou o momento de cortar o seu braço e só consegue dar continuidade graças à imagem dele mesmo, enquanto criança. É como se o seu “eu” menino o fortalecesse. Além disso, há uma outra cena em que ele o vê, também enquanto criança, ao lado do pai. E se percebermos direitinho, o menino (criança em questão) é deficiente físico. Ou seja, não tem um braço.  

Curiosidade: Para quem não sabe, o ator que faz o alpinista é o melhor amigo do Peter Parker no filme Homem Aranha. Aliás, James Franco cresceu e chegou a concorrer ao Oscar de melhor ator por 127 Horas. E vamos combinar que ele arrasou! A outra curiosidade é mais uma revelação, embora todos que assistirem ao filme vão saber. A história é verídica e esse alpinista continua, até hoje, com suas aventuras.

Eu & a Obra: Quando ouvi falar a respeito de 127 Horas não senti vontade de assistir. Todo mundo falava que era horrível, tenso o tempo todo e ainda tinha a tal cena do braço cortado. No entanto, as seqüências exibidas na TV e o fato da quantidade de Oscar que ele concorreu despertaram certa curiosidade. Não me arrependi! O filme é tenso sim, bastante sinistro, mas muito bom. Sua história, apesar de triste, nos faz pensar todo o tempo e, somente por isso, já vale o ingresso. No mais, atuação perfeita, roteiro bacanérrimo, trilha e fotografia sensacionais. Precisa de mais alguma coisa?