sábado, 9 de janeiro de 2010

Eu & "Admiradora Secreta"


Quando tive a ideia de criar este blog, queria com ele poder dividir com você todos os filmes que já vi na vida, independente de serem bons ou ruins. Mas, confesso: já vi tantos, que às vezes acabo não lembrando de todos. Ou então lembro do filme, mas me esqueço de seu nome.

Ontem aconteceu algo engraçado. Revi um que havia caído em meu esquecimento. Mas como, se sempre o via na TV? Rsrs. Vai entender!

Considerado um dos novos clássicos (títulos que marcaram a geração anos 80), Admiradora Secreta (Secret Admirer) é um desses filmes que após assistir a primeira vez, sempre vai querer repetir a dose. Lançada em 1985, a produção trazia como protagonistas o trio de novatos atores C. Thomas Howell, Lori Loughlin (que faria sucesso mais tarde na série de TV Três é Demais, com as gêmeas Olsen) e Kelly Preston (mulher de John Travolta).

A história é simples e muito comum entre os jovens. Toni (Lori Loughlin) nutre uma paixão secreta por seu melhor amigo, Michael (C. Thomas Howell). Ele, por sua vez, gosta de Deb (Kelly Preston), “patricinha” cujas maiores qualidades se restringem ao seu físico.

No último dia de aula, Michael recebe uma carta de amor anônima. Acreditando que Deb seja sua admiradora secreta, decide retribuir o presente, confessando seu amor platônico pela jovem, também através de uma carta. Para que a mesma chegue às mãos de sua amada, o rapaz conta com a ajuda de quem? Sua melhor amiga, claro.

Mas, a curiosidade fala mais alto e Toni decide ler a carta antes de entregá-la. Como o texto estava uma porcaria, ela acaba reescrevendo-a usando como inspiração os sentimentos que nutre pelo amigo. Na verdade, o que gostaria de ouvi-lo falar para ela. 

Por um lado a tentativa dá certo, já que Deb passa a se interessar por Michael. Em compensação por outro, as cartas são extraviadas e causam muitos mal-entendidos. É aí que a confusão está armada.

Com direção de David Greenwalt, Admiradora Secreta é composto de dois ingredientes que sempre deram certo nos cinemas. Principalmente os “teens anos 80”: comédia e romance. Aliás, a década esta muito presente com figurino bem colorido, jeans rasgado, penteados exagerados e muitos acessórios. Atributos que, apesar de serem considerados cafonas hoje em dia, representam bem o retrato de uma geração que tinha atitude.

Ponto alto do filme: Com certeza a questão da comunicação. O episódio do extravio das cartas prova como as palavras usadas em situações erradas, podem gerar conflitos. E o problema maior é quando estes se tornam irreversíveis.

Curiosidades: O ator Corey Haim aparece bem novinho, interpretando o irmão caçula de Michael (C. Thomas Howell). E mais, quem também faz uma participação, na pele de um jovem estudante, é Dave Williams (o Tom Scavo, da série Desperate Housewives).