sábado, 5 de dezembro de 2009

Eu & "Manequim - a magia do amor"

Sabe aqueles filmes pouco divulgados, que você assiste por um acaso e de repente se encanta? Isso aconteceu comigo quando vi Manequim – a magia do amor (Mannequim – on the move), numa época em que meu passatempo predileto era garimpar as prateleiras da locadora, em busca de títulos interessantes. Se bem que até hoje faço isso. Rsrs.

O filme foi dirigido por Stewart Raffill em 1991, e tem no elenco principal os atores Willian Ragsdale (A Hora do Espanto) e Kristy Swanson (do filme Buffy – a caça vampiros).

A história começa com o romance entre o príncipe Willian e a camponesa Jessie. Vitima de uma maldição, que já dura mil anos, a jovem foi transformada em boneca com o objetivo de separar o casal.

Já nos dias atuais, o manequim vai parar numa loja de departamentos para um evento de moda, em que contará a história do amor impossível entre a camponesa e seu príncipe.

Nessa mesma loja trabalha Jason, rapaz que vem a ser descendente do príncipe Willian. Durante uma noite, enquanto trocava a roupa do manequim, ele descobre que a lenda é verdadeira. Ao tirar o colar do pescoço da jovem, ela retorna a vida. E o mais engraçado é sua reação ao vê-lo, já que acredita estar de novo nos braços de seu grande amor.

Aventura e muito romance embalam esse filme, que vale a pena conferir!

Eu & a Obra: Tive uma colega que conseguiu seu primeiro trabalho na locadora em que eu frequentava. Um dia estava por lá e ela me pediu que indicasse algo para um cliente, que procurava um filme para suas filhas. Indiquei esse. Sabe qual foi minha surpresa? Tempo depois ela veio me agradecer a ótima dica, já que agradou toda a família.

Curiosidade: Esse ano descobri que Manequim – a magia do amor é remake. Dirigido por Michael Gottlieb em 1987, o nome original é Manequim (Mannequim) e traz no elenco Andrew McCarthy (A Garota de Rosa Shocking) e Kim Cattral (A Samantha – Sex and the City) nos papeis principais. A diferença desse para o outro é que a boneca se trata de uma deusa egípcia, que toma vida à noite e ajuda o jovem a decorar as vitrines da loja. Muito legal também.

domingo, 29 de novembro de 2009

Eu & “Quebrando a Banca”



O primeiro título que citei aqui em meu blog foi para a coluna "and the Oscar goes to..." A que dedico aos filmes que mais gostei. Àqueles que acredito merecerem um lugar de destaque.

Desde então, embora continuasse contando minhas histórias através de meus filmes, estava pensando em qual seria o próximo título a ocupar esse lugar. No início, queria que fosse nacional. Mas acabei optando por um que revi recentemente e, para ajudar, ontem vi o clipe da música tema. Como acredito em sinais...

Lançado em 2008, o filme Quebrando a Banca (21) é uma produção baseada em fatos reais. A história começa quando um grupo de jovens superdotados, liderados pelo professor Micky Rosa (Kevin Spacey), convence Ben Campbell (Jim Sturgess), rapaz tímido e fera em matemática, a participar de uma grande jogada. Na verdade, várias jogadas.

Os estudantes vão tentar a sorte nos cassinos de Las Vegas, jogando vinte-e-um. Usando o cálculo estatístico, através de um método simples de contar cartas (método alto-baixo desenvolvido por Edward Thorp nos anos 60, que rastreava o número de cartas altas que ainda não tinham saído da caixa de cartear), passam de mesa em mesa faturando milhões de dólares.

No início, Bem aceita porque precisa do dinheiro para pagar sua faculdade de medicina. Porém, acaba ficando deslumbrado com tanto glamour. Resultado: quanto mais ganha, mais quer.

O excesso de confiabilidade leva-o a cometer um deslize, que vai lhe custar não só todo o dinheiro que havia ganhado como também amigos, namorada e o passaporte para a tão sonhada faculdade.

Porque eu gosto tanto de Quebrando a Banca: Primeiro - amo filmes inteligentes. Desses que te fazem pensar e ao final, falar P.Q.P... que filme! Segundo - Ele é ágil, interessante, bem amarrado e ainda tem Kevin Spacey, um dos melhores atores que eu já vi na vida. Terceiro -  Jim Sturgess, apesar de novato, não faz feio no papel principal. Ah, e a música tema: “Young Folks”, de Peter Bjorn And John. Caiu muito bem com o estilo do filme.

Cenas de destaques: As do Cassino. Show vê-los jogando.

Curiosidades: O filme é baseado em fatos que ocorreram na década de 90. De 1994 a 1998, o jovem Kevin Lewis teve uma vida dupla. Durante a semana, freqüentava as aulas do mit como um estudante comum. Nos outros dias, trocava de personalidade e faturava alto nas mesas de vinte-e-um. Entre suas aventuras, bebeu na companhia de modelos da Playboy, foi expulso de um navio-cassino em Louisiana e quase parou numa prisão, em Bahamas. Além de ser rastreado pela Receita Federal.