domingo, 31 de julho de 2011

Eu & “Up – Altas Aventuras”

Para fechar o último dia do especial férias, o filme que escolhi falar é Up – Altas Aventuras (Up). Esse delicioso filme, lançado em 2009, conta a história de Carl Fredricksen (Edward Asner), um vendedor de balões.

Esse senhor de 78 anos está preste a perder a casa em que viveu com sua amada esposa Ellie, já falecida. Tudo porque um grande empresário deseja construir no local um edifício de luxo.

Após acertar um homem com sua bengala, Carl é condenado a ir morar em um asilo. Mas para evitar perder sua casa, ele começa a encher inúmeros balões e amarrá-los em sua casa. Sua intenção é levantar voo rumo a uma floresta na América do Sul, onde planejara, durante toda a sua vida, ir com Ellie.

No meio disso tudo, ele conhece um menino de oito anos chamado Russel. O garotinho quer ir com ele, mas é claro que Carl não pretende levar ninguém. Porém, um incidente acontece. E quando o velhinho se dá conta, não há mais como se livrar da companhia do menino. Está armada a confusão e ainda, uma grande aventura.

Vale a pena conferir: Porque é um filme lindo, que fala de amor, amizade e principalmente das diferenças. Ressaltando como devemos lidar com elas.

Melhor Cena: O início, apesar de triste, é legal. Pois conta a vida de Carl, explicando porque ele se tornou um velhinho rabugento e solitário. No resto, gosto de como ele conheceu Russel, da viagem dos dois e ainda, o final. Este último, perfeito.

Curiosidade: O que despertou mais ainda a vontade em ver Up – Alta Aventuras, foi ler a crítica no blog de um amigo meu. Veja você também: http://newsfernandes.blogspot.com/2010/07/up-te-deixa-up.html  

Eu & a Obra: Amei Up – Altas Aventuras porque é um filme completo, que te faz rir, chorar e pensar, na medida certa. Por isso, é mais do recomendável.

sábado, 30 de julho de 2011

Eu & "Rudolph, a rena do nariz vermelho"

Hoje trago para o especial férias do Eu, eu mesma e meus filmes um grande clássico, daqueles que a gente nunca esquece. Estou falando de Rudolph, a rena do nariz vermelho (Rudolph, the Red-Nosed Reindeer). O filme, uma produção de 1964, conta a história do pequeno Rudolph.

Infeliz porque nasceu diferente das outras rena, Rudolph morre de vergonha do seu nariz brilhante, a pequena rena decide fugir de casa. Mas no meio do caminho, conhece alguns amiguinhos que o levam até Papai Noel. 

O bom velhinho teme ter que cancelar a entrgeados presentes, na noite de Natal, por conta de uma grande tespestade. Vendo que Rudolph possui um dom, Papai Noel o convida a guiar seu trenó, na companhia das outras renas. Afinal, ele é o único que poderá abrir caminho usando o poder de seu nariz. 

Vale a pena conferir: Todo mundo conhece a história de Rudolph, a rena do nariz vermelho, mas esse filme tem um gostinho especial. História linda, personagens encantadores e bonecos perfeitos. Ainda mais levando em consideração que o filme é da década de 60, época em que o cinema de animação era apenas sementinha.

Melhor Cena: Gosto de quando ele passa alguma coisa no nariz, não me lembro bem o quê, pra ver se para de brilhar. E também, quando guia o trenó com as outras renas. 

Eu & a Obra: Tenho uma relação muito gostosa com esse filme, que fez parte da minha infância. Lembro-me que todo final de ano, ele passava na TV. Era praticamente uma tradição, assim como O Natal do Gasparzinho. Hoje, isso já não acontece mais. Lamentável! 

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Eu & "O Estranho Mundo de Jack"

Hoje falo de O Estranho Mundo de Jack (The Nightmare Before Christmas), considerado um dos novos clássicos do cinema de animação. Lançado em 1993, o filme tinha como roteirista e produtor o, hoje renomado, Tim Burton. 

Na historia, Jack Skellington (Chris Sarandon) é um ser fantástico que vive na Cidade do Halloween. O local é cercado por criaturas estranhas, onde passam o ano planejando a festa de mesmo nome. 

Cansado da rotina, um belo dia Jack deixa os limites do local onde vive e começa a vagar pela redondeza. Até que descobre portais, cujas passagens estão direcionadas para lugares de diversas festividades. 

O estranho ser escolhe uma porta e vai parar no Natal, onde vê demonstrações do espírito natalino. Jack fica encantado e, ao retornar para sua cidade, decide sequestrar o Papai Noel (Edward Ivory) e tomar o seu lugar. Para isso, convence os outros cidadãos a ajudá-lo. 
Além disso, o pessoal terá que organizar sua próprio festa, o que inclui confecção e distribuição de presentes. Mas apesar de seus argumentos, Jack não consegue convencer sua namorada Sally (Catherine O'Hara). E somente diante da desastrosa experiência, é que perceberá quem estava certo.

Vale a pena conferir: Porque o filme é delicioso! Ótima história, trilha bacana... E ainda, responsável por apresentar ao mundo do cinema um dos melhores nomes dos últimos tempos em termos de animação. Quem é ele? Tim Burtom, claro! 

Melhores Cenas: Primeiro, quando Jack descobre o Natal. Segundo, quando decide sequestrar o Papai Noel. E por fim, quando ele mesmo tenta, de forma frustrada, ocupar o lugar do bom velhinho. Destaque para os brinquedos distribuídos pelos seus súditos. 

Curiosidade 1: As personagens de O Estranho Mundo de Jack foram criadas por Tim Burton, que dava seus primeiros passos no cinema. Hoje, após bons trabalhos em seu currículo, é possível perceber seus traços marcantes em obras como Coraline, que eu já citei aqui, e  A Noiva Cadáver, que eu ainda falarei aqui no blog. Todos com um Q de sombriedade. 

Curisodidade 2: O filme é tão famoso que produtos com a sua marca foram parar no mercado, principalmente os estampados pela figura do Jack, como bolsas, T-shirts e objetos. Já o púbico que se adequou às peças é considerado Emo, por conta da sensibilidade e melancolia.

Eu & a Obra: Custei muito para ver esse filme, pois sempre o pegava pela metade. Mas, já gostava do pouco que via. Afinal, sou completamente apaixonada pelos trabalhos de Burtom. Para mim, um excelente cinéfilo. Ano passada, consegui vê-lo do início ao fim. E, sou capaz de expressar minha impressão com uma única palavra: sensacional!

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Eu & "Monstros X Alienígenas"

O especial férias continua! E o filme de hoje é Monstros X Alienígenas (Monsters Vs. Aliens), produção lançada em 2009. No filme, Susan Murphy (Reese Whiterspoon) está prestes a se casar com Derek Dietl (Paul Rudd), um repórter de TV cujo sonho é a ascenção profissional.

No dia de seu casamento, ela é atingida por um meteorito vindo de um planeta recém explodido. A radioatividade do objeto a faz ficar com 15 metros de altura. Sem entender o que está acontecendo, a jovem é capturada pelo exército e confinada junto a companhia de outros monstros.

Mal sabem eles que, devido a um ataque alienígena, o presidento dos EUA ordena que ela, Dr. Barata (Hugh Laurie), Elo Perdido (Will Arnett), B.O.B. (Seth Rogen) e Insectossauro, salvem o planeta.

Vale a pena conferir: Monstros X Alienígenas não chega a ser um filmaço, mas é bem bacana e nos garante boas risadas. Só por isso, já "vale o ingresso."

Melhor Cena: Destaco quando Susan leva o raio na cabeça e cresce, no meio de seu casamento. Quando ela e os outros monstros se conhecem e ainda, a preparação de ambos para lutarem contra os alienígenas.

Curiosidades: Como em todos os filmes de animação, é comum notarmos semelhança entre o ator e sua personagem. Nesse caso, o Dr. Baratão foi interpretado por Hugh Laurie, o Dr. House da série. E não é que ficou perfeito!!! Assim como a Susan, que tem todos os trejeitos de Reese Whiterspoon.

Eu & a Obra: Quis ver esse filme mais por causa do Hugh Laurie, que eu adoro, e gostei bastante. Me diverti muito e por isso, indico para você.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Eu & "Wall-E"

O segundo filme no especial férias do Eu, eu mesma e meus filmes é uma deliciosa e surpreendente animação dos estúdios Disney, lançada em 2008.

Wall-E (Wall-E) passa a maior parte do tempo em uma espécie de lixão, retrato do Planeta Terra após a humanidade poluir a atmosfera com gases tóxicos. Hoje, essa mesma humanidade vive em uma espécie de retiro. Enquanto que robôs foram largados na Terra para tentar limpá-la.

Mas o tempo passa  e o único que ainda habita nosso planeta é Wall-E, ocupando seu tempo copactando lixo, em quantidades cada vez miores, e colecionando objetos que encontram no meio desse mesmo lixo, como aparelhos eletrônicos, brinquedos e utensílios domésticos. 

Um belo dia, Wall-E dá de cara com uma robô supermoderna saindo de uma ave espacial. Seu nome é Eva, cuja missão é descobrir se ainda há vida na Terra. Ele logo se apaixona  por ela  e trata de apresentar o local onde vive para sua amada. 

Eva descobre a muda de uma planta e trata de levá-la para o lugar de onde veio, só que Wall-E a segue e é daí que surge uma aventura capaz de mudar completamente a história do nosso planeta.     

Vale a pena conferir: Porque Wall-E é uma excelente história de consicentização e crítica sobre novas tecnologias e os hábitos ruins adquiridos pela humanidade através delas. 

Melhor Cena: Destaco três. Primeiro, quando o Wall-E se apaixona por Eva e o reflexo que dá em todas às vezes em que ele a vê. Segundo, quando descobrimos a forma em que a humanidade vive no retiro, localizado no espaço. E por fim, quando essa mesma humanidade descobre que a Terra ainda é um lugar que se possa habitar e resolve voltar. 

Eu & a Obra: Desde quando Wall-E estreou no cinema, eu queria assistir. Mas acabou que só vi em DVD. Amei! Acredito que se não for o único, é um dos poucos filmes de animação que me deram muito mais do que divertimento. E sim, a oportunidade de refletir em cima de sua crítica, que é de uma ousadia inacreditável. Como não gosto de estragar a surpresa, sugiro que você assista e tire suas próprias conclusões. Além de tentar mudar seus hábitos, de modo que possa viver mais e melhor.   

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Eu & "Meu Malvado Favorito"

Na última semana das férias de julho, o Eu, eu mesma & meus filmes preparou um especial com filmes de animação. E o primeiro título é uma das histórias mais bacanas que eu já vi. Confira!

Meu Malvado Favorito (Desplicabe Me) é uma produção lançada em 2010. A história começa com o roubo da pirâmide de Gizé, que deixa Gru (Steve Carell)  com inveja e vontade de fazer algo ainda mais ousado. 

Ele tem a ideia de roubar a Lua, mas para isso precisar invadir a casa de Vetor (Jason Segel), que foi quem roubou a pirâmide, e pegar um raio capaz de diminuir o tamanho de tudo o que atinge. Gru conta ainda com a ajuda dos minions (seres amarelados) e do Dr. Nefario (Russel Brand).  

Para entrar na casa de Vetor, ele se aproveita das órfãs Margo (Miranda Cosgrove), Agnes (Elsie Fisher) e Edith (Dana Gaier), que vendem biscitos de porta em porta. Gru sabe que elas seriam a presa perfeita, portanto decide adotar as meninas. O que não imaginava é se afeiçoar à elas. 

Vale a pena conferir: Porque trata de valores preciosos como amor e amizade. 

Melhor Cena: Primeira, Logo no início, quando as órfãs chegam no orfanato após um dia de vendas, e a Agnes pergunta se alguém esteve la para adotá-las. Segunda, quando as meninas chegam na casa de Gru e ele falam o que elas podem e nãopodem fazer. É muito engraçado, pois ele as compara como se fossem bichinhos de estimação. E por fim, quando elas lhe pedem um beijo de boa noite. Após um tempo de convívio, ele se rende e as beija. É muito fofo!

Eu & a Obra: Vi este filme na última semana e amei. A história trata de forma simples sobre assuntos muito fortes e importantes, como solidão, maus tratos, inveja, amor e amizade. Uma lição de vida. 

domingo, 22 de maio de 2011

Eu & "O Diabo Veste Prada"

Desde que criei o Eu, eu mesma & meus filmes, minha ideia sempre foi relembrar produções que assisti ou falar das novas, sempre aproveitando o momento. E o filme que falo hoje é a maior prova disso.

O Diabo Veste Prada (The Devil Wears Prada) foi lançado em 2006. No filme, Andrea Sachs (Anne Hathaway) é uma jovem jornalista que busca uma chance para crescer profissionalmente.

Ela acaba conseguindo um trabalho na Runaway Magazine, a revista de moda mais importante de Nova York. Andrea assume o cargo de assistente da poderosa Miranda Priestly (Meryl Streep), editora executiva da pubicação e retrato fiel da expressão”o cão chupando manga.”

No decorrer da história, Andrea passará por várias provações. Além de não se identificar muito com o ramo da moda, a jovem tem ideias bem diferentes da maioria que trabalha para Miranda.

E mais, seu maior desafio será provar para si mesma ser capaz de fazer qualquer coisa. Mesmo que lhe mostrem o contrário.

Vale a Pena Conferir: Porque é um filme maravilhoso! História bacana, daquelas que nos faz refletir, e ao mesmo tempo super divertida. As atuações são ótimas, principalmente Meryl Streep que, mais uma vez, arrasa. E a triha sonora também é um ponto forte na produção.

Melhor Cena: O filme é recheado de ótimas cenas, a maioria por mérito de Meryl Streep que faz de sua Miranda uma figura odiada e ao mesmo tempo, engraçada. Destaco três. Primeiro, quando Andrea caçoa de uma discussão em relação ao modelo de dois cintos que, para a jovem, são extamente iguais. Nessa hora, Miranda dá uma aula de moda à jovem.

Segundo, quando Miranda ordene que Andrea consiga um manuscrito do novo livro de Harry Potter para suas filhas. Caso contrário, será despedida.

E por fim, quando Andrea está saindo de uma entrevista para um novo emprego e dá de cara com Miranda. As duas se olham emocionadas mas, ao mesmo tempo, não deixam seus sentimentos às claras.

Curiosidades: O Diabo Veste Prada é uma adaptação do bestseller de mesmo nome, lançado em 2003 por Lauren Weisberger.

- O filme recebeu 2 indicações ao Oscar, nas categorias de melhor atriz (Meryl Streep) e melhor figurino.

- Foi indicado ao Globo de Ouro nas categorias melhor filme: comédia/musical, melhor atriz coadjuvante (Emily Blunt) e melhor atriz - Comédia/Musical (Meryl Streep), faturando esta última.

- Recebeu 5 indicações ao BAFT, nas categorias de melhor atriz (Meryl Streep), melhor atriz Coadjuvante (Emily Blunt), melhor roteiro adaptado, melhor figurino e melhor maquiagem.

- A modelo brasileira Giselle Bundchen faz uma participação.

- A carreira de Anne Hathaway deu uma virada após esse filme.
- A personagem Miranda Priestly foi inspirada em Anna Wintour, editora da revista Vogue América, para quem a autora do livro (que inspirou o filme) trabalhou.

Eu & a Obra: Quando se faz jornalismo, e curte cinema, fica difícil não querer ver os filmes que tratam sobre esse universo. A primeira vez que vi O Diabo Veste Prada, fui na curiosidade em saber o que o filme tinha de bom, para tanto se falar nele. Amei! Principalmente por ser uma história de superação, ainda mais quando se é jovem e passa por desafios profissionais. Muitas às vezes me imaginei no papel de Andrea e até hoje, me surpreendo quando me posiciono diante de tanta vontate e impetuosidade, igual a personagem. Além disso, adoro a composição: revista+moda+cultura=jornalismo.

domingo, 24 de abril de 2011

Eu & "Um Olhar do Paraíso"

O filme que falo hoje é Um Olhar do Paraíso (The Lovely Bones), produção lançada em 2009. O longa conta a história de Susie Salmon (Saoirse Ronan), uma adolescente de 14 anos que, na volta da escola, é brutalmente assassinada, em 6 de dezembro de 1973, por seu vizinho George Harvey (Stanley Tucci).

Assim que morre, Susie vai parar em um mundo paralelo entre o céu e o inferno. E sua passagem por lá é um tanto quanto conturbada, já que a menina precisa decidir entre vingar sua morte ou seguir em frente.

Enquanto isso, a família de Susie sofre muito com a perda de sua primogênita. Principalmente porque o corpo da menina não chega a ser encontrado, o que dá uma falsa esperança de que ela ainda esteja viva.

Seu pai, Jack (Mark Wahlberg), faz de tudo para descobrir o que aconteceu com a filha. Já a mãe, Abgail (Rachel Weisz), não consegue lidar com a situação, e decide abandonar a família por uns tempos. Paralelo a isso, a irmã Lindsey (Rose McIver) passa a desconfiar de seu estranho vizinho. O que a faz investigá-lo, ao mesmo tempo que desperta nele um interesse por ela.

Vale a pena conferir: Porque Um Olhar do Paraíso trata de um assunto muito difícil de lidar e consegue ir além, ao mostrar também a questão espiritual. E o faz de forma simples, reflexiva e belíssima.  

Melhor Cena: Uma das cenas mais bacanas que achei, foi quando Jack acende uma vela no quarto de Susie, próxima à janela, e seu rosto reflete na vidraça. Eles se veem e aquilo dá a sensação de tranquilidade, pois a menina percebe que o pai não a esqueceu. Enquanto que ele, sente que ela ainda está junto da família. Ao mesmo tempo, levanta a velha questão de que espíritos sempre seguem uma luz.

- Além dessa, destaco quando descobrem seu assassino. Nessa hora, Susie vê o lugar para onde deve seguir. Um jardim lindo, cheio de crianças. Ela se emociona muito, assim como eu e, provavelmente, outros que já viram o filme. Mas na hora de seguir adiante, para e diz que ainda não acabou.

- E o final, dela e de seu assassino. Sensacional! Não vou contar tudo, porque perde a graça. Mas adianto que a alma de Susie só vai ter paz, quando seu corpo também a tiver. Mas para saber com isso acontece, você vai ter que ver o filme.

Curiosidades: A crítica caiu em cima de seus efeitos especiais, com a inclusão de imagens psicodélicas. Mas essa para mim é uma das grandes tiradas do filme, que se passa na década de 70. Além disso, a fotografia é simplesmente maravilhosa. Nos paraíso onde Susie foi parar, é tudo muito iluminado e colorido. Nos momentos em que ela observa o que acontece na terra, fica meio escuro, sombrio. E sempre há uma ligação, de acordo com o que aconteceu, está acontecendo ou vai acontecer.

- Stanley Tucci foi indicado ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante

Eu & a Obra: Lembro-me que quando esse filme estava nos cinemas, não me despertou interesse. Agora que passou na TV a cabo, resolvi assisti-lo. E qual foi minha impressão? A de uma produção triste, forte e belíssima. Primeiro porque qualquer um fica chocado com a história. A ideia de ver uma jovem, ainda inocente, ter sua vida tirada assim, do nada. Segundo porque, apesar de triste, o filme é de uma sensibilidade incrível. Só digo duas coisas: preste muita atenção e prepare o lenço, pois as lágrimas vão rolar.  

quinta-feira, 24 de março de 2011

Eu & “Namorada de Aluguel”

Minha inspriação para o filme que falo hoje vem da música “Can’t Buy Me Love” – The Beatles, já que acordei com ela na cabeça.

Namorada de Aluguel (Can’t Buy Me Love) é uma produção lançada em 1987. No filme Ronald (Patrick Dempsey) é um tímido rapaz, cujo desejo é se tornar popular na escola em que estuda.

Ele vê sua grande chance surgir quando descobre que Cindy (Amanda Peterson), a garota mais cobiçada do colégio, está precisando de mil dólares para repor uma roupa da mãe, que usou sem seu consentimento e acabou estragando.

Trabalhador, Ronald guardou o dinheiro que ganhou cortando a grama da casa dos vizinhos para comprar um telescópio. Mas ao ver que a menina está em apuros, tem uma ideia. Ele propoe dar-lhe o dinheiro em troca de Cindy torná-lo popular.

A menina aceita o acordo e começa a andar com ele, fazendo todos na escola acreditar que são namorados. No decorrer do tempo em que passam juntos, Cindy começa a vê-lo com outros olhos.

Curiosamente o que vai acabar por afastá-los é essa súbita popularidade, que faz com que o rapaz perca sua essência. Em compensação, ganhe em termos de superficialidade.

Superficialidade essa que, aliás, também não segura amigos por muito tempo.

Vale a pena conferir: Porque Namorada de Aluguel, apesar de ser um filme adolescente, típico “sessão da tarde”, é uma delícia. Surgiu numa época em que muitas produções do gênero dominavam e, assim como essa grande maioria, soube como niguém retratar o universo de jovens secundaristas, cujo problema maior era a aceitação no grupo escolar.

Melhor Cena: A cena clássica do ritual do tamanduá africano, claro. Ronald quer aprender a dançar. Para não fazer feio em uma festa, acaba ensaiando alguns passos vendo um programa na TV. O que ele não sabia é que os tais passos se tratavam do ritual de acasalamento dos tamanduais. O mais engraçado disso tudo foi que, além de dançar, ele fez todos do colégio seguirem seus passos. Menos os nerds, já que sabiam bem do que tratava. Rsrs.


Curiosidade: Conhecido por protagonizar algumas comédias românticas da década de 80, o ator Patrick Dempsey sempre foi apontado como o patinho feio do cinema. Até que envelheceu, apareceu e virou um galã, graças ao seu papel de “Mc Sonho” na série Greys Anatomy. E olha que ele virou o sonho de muitas mulheres mesmo. Inclusive, o meu. Rsrs.

Eu & a Obra: Como fã de comédia romântica anos 80, essa sempre foi uma de minhas prediletas. Gosto da história, trilha sonora e principalmente do ritual do tamanduá africano. Sem dúvida, o motivo maior para ter feito dessa produção um clássicos da sessão da tarde.

domingo, 6 de março de 2011

Eu & “Pânico na Neve”

Ter uma ideia já formada em cima de determinados assuntos, na maioria das vezes não é uma boa. Isso aconteceu comigo, sobre o filme que falo agora.

Pânico na Neve (Frozen) é uma produção recente. Lançada em 2010, conta a história de três jovens que vão passar o fim de semana em uma estação de esqui.

Chegando lá, Dan (Kevin Zegers), Joe (Shaw Ashmore) e Parker (Emma Bell) passam o dia treinando em uma pista para iniciantes. Quando os três amigos resolvem enfrentar a pista, a estação já estava para ser fechada.

O jeito foi subornar um dos responsáveis pelo local, para deixá-los dar uma última descida. Mas no meio do caminho esse mesmo funcionário acaba se ausentando e deixa nas mãos de outro, a função de desligar o teleférico e apagar as luzes.

Ao ver supostos últimos visitantes da estação subirem, esse funcionário encerra tudo e vai embora. Quando percebem o que está acontecendo, os amigos entram em pânico. Pois é domingo e, uma vez que o parque esteja fechado, só reabriria ao público no próximo fim de semana.

Para evitar a morte por hipotermia, cabe somente a eles tomar medidas que possam tirá-los dessa situação. Algumas delas, extremas.

Vale a pena conferir: Não vou dizer que se trata de um filmaço, mas confesso que gostei do filme. A história é interessante, uma vez que não seja impossível de acontecer. Com boa dose de aventura e suspense. Consegue prender nossa atenção, porém o final deixa um pouquinho a desejar.

Melhor Cena: A melhor cena é também a pior, uma vez que se torna um tanto grotesca. E mexe com nossos nervos. É quando Dan decide pular do teleférico para tentar encontrar ajuda. Pelo tamanho da idiotice, dá para imaginar o que acontece. E quer saber, fica pior.

Também destaco o aparecimento dos lobos e três sequências envolvendo Parker. Primeiro, quando ela acorda com a mão colada na barra de segurança de sua cadeira. Segundo, quando chora ao fazer xixi nas calças e ainda, a sequência em que sai da cadeira e vai em busca de socorro.

Eu & a Obra: Quando Pânico na Neve foi lançado, lembro-me de alguns comentários ruins a respeito. Produção barata, história fraca e atores desconhecidos eram apenas alguns deles. Confesso que fiquei reciosa, mas acabei me rendendo esse fim de semana e gostei.

A história é ágil e nos envolve, graças ao suspense que se cria em cima dela. Nos faz perceber em como medidas impensadas, em momentos de muita tensão, podem representar um grande erro. Além de atitudes ruins, como por exemplo não avisar onde vamos. Em casos como esse, faz a diferença.

Eu & “Um conto quase de fadas”

É carnaval! Mas para os avessos à folia, nada como curtir um filme. Principalmente se é uma daquelas reprises, com cara de sessão da tarde. Melhor ainda, em dia de chuva. E foi isso o que fiz ontem.

Um conto quase de fadas (The Beautician and the Beast), é uma deliciosa comédia romântica lançada em 1997. No elenco principal, o ex 007 Timothy Dalton no papel de Boris Pochenko, temido presidente de um lugar fictício, da Europa Oriental, chamado Slovetzia.

Já em Nova York está Joy Miller (Fran Drescher), esteticista que sonha em ter uma chance de brilhar na TV. Um dia, por conta de um incêndio durante sua aula de cabelereiro, ela aparece em um noticiário salvando animais de laboratório.

Graças a essa reportagem, Joy é confundida com uma educadora e convidada a lecionar para os filhos de Pochenko. O que aceita na hora. Mas chegando lá, se dá conta que as tradições daquela família e país fogem muito a sua realidade.

Com o passar do tempo, Joy se sairá melhor do que imaginava. Já que ajudará não apenas na educação dos filhos de Pochenko, como também na forma com que esse grande ditador direciona seu governo e se relaciona com a família e o seu povo.

Vale a pena conferir: Porque como disse no início é um filme delicioso. Leve, engraçado, e com um certo ar água com açúcar. Mas se nos deixarmos ir além, descobriremos uma ótima história com crítica social e política. Já que Pochenko é um verdadeiro ditador, daqueles que por sere manipulado pelos assesores, não se dá conta de como trata mal seu povo.

Melhor Cena: Muitas! A que mais gosto é quando, assim que Pochenko termina um discurso, Joy aparece no alto do castelo e dá uma de Eva Peron, erguendo os braços para ver o povo a reverenciando e silenciando.

- Quando ela e Pochenko vão à uma fábrica. Equanto ele é ovacioando pelos operários, ela os ensina a respeito de sindicato, direitos trabalhistas e ainda, greve por salários e melhores condições de trabalho.

- Curto também alguns diálogos entre eles, além de quando ela o convence a tirar o bigode (estilo Hitler) e trocar a farda por um terno e gola rolê.

- A cena em que ela não consegue matar um frango e o acaba adotando.

- Quando eles dançam no baile e o final.

Curiosidades: Como falei antes, Timonthy Dalton já deu vida ao agente 007. E não fez feio. Um charme só. Recentemente ele aparece no filme O Turista, em que Johnny Depp e Angelina Jolie são protagonistas. Confesso que fiquei impressionada como está velho, quase não o reconheci.

Eu & a Obra: Acho que já deve ter percebido como gosto desse filme. Já o vi várias vezes e não me canso. Me divirto muito! E ontem, acabei assistindo com meu pai. E ele, adorou! Rsrs

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Eu & “Simplesmente Complicado”

O filme do qual falo hoje é uma comédia romântica lançada em 2009, tendo como diretora Nancy Meyers, a mesma de Do que as mulheres gostam.

Em Simplesmente Complicado (It’s Complicated) Jane (Meryl Streep) é dona de um restaurante. Divorciada há dez anos, e mãe de três filhos já adultos, Jane começa a desejar viver um romance novamente.

Enquanto isso, seu ex-marido Jake (Alec Baldwin) retomou sua vida amorosa ao se casar com uma mulher mais jovem que ele. Mesmo assim, sente que falta de algo, que não sabe bem o que é.

Jane e Jake se reencontram na formatura do filho e a relação entre eles começa a tomar um rumo diferente graças a um porre, que os levam a dormir juntos novamente. Daí em diante, esses encontros se tornam cada vez mais frequentes.

Complicando um pouco mais essa história, surge Adam (Steve Martin). Arquiteto recém divorciado, é contratado por Jane para planejar uma obra em seu restaurante.

Adam acaba se interessando por Jane. Que de certa forma responde às suas investidas. Ao mesmo tempo em que não consegue resistir aos encantos de seu ex.

Jake quer ficar com Jane, mas não consegue se livrar da atual esposa. Jane não quer fazer o papel de amante, mas não consegue se decidir entre Jake e Adam. Já Adam deseja Jane, mas não sabe se dá para competir com Jake.

Pronto, está armada a confusão!

Vale a pena conferir: Porque é um filme muito interessante, cujo o foco é o romance entre pessoas maduras. Prova de que não existe idade para se experimentar o prazer que a vida pode nos oferecer.

Melhor Cena: Com certeza a sequência em que Meryl Streep e Steve Martin fumam maconha. Hilária!!! Também destaco os encontros entre Jane e um grupo de amigas, para discutir o que acontecem em suas vidas. Além de ser muito legal a cena em que elas escobrem que Jane virou amante de Jake, é mais uma prova de que não existe idade para se ter amigas confidentes.

Curiosidade: A curiosidade que cito é mais uma percepção minha. Bacana ver Steve Martin em um papel mais dramático, enquanto que Alec Baldwin se firmou no lado da comédia. Já Meryl Streep é uma estrela, por isso brilha de qualquer lado.

Eu & a Obra: Lembro de ter visto o trailer desse filme no cinema, mas só fui assisti-lo agora na TV. Amei! E não esperava outra coisa. Filme gostoso, engraçado, leve, com ótimas atuações e o que é melhor, muito reflexivo.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Eu & “Grease”

Ainda no ritmo dos musicais, ontem revi um que amo de paixão. O que acabou despertando minha vontade em falar dele. Grease – Nos Tempos a Brilhantina (Grease, 1978).

A história começa no verão da década de 50, quando os estudantes Danny (John Travolta) e Sandy (Olivia Newton-John) se apaixonam durante suas férias. Mas como a jovem logo voltaria para a Austrália, eles acreditaram se tratar apenas de um amor de verão.

Assim que as aulas retornam, Danny descobre que a garota pela qual se encantou durante as férias não viajou. Na verdade, Sandy foi parar na mesma escola que seu amado.

Mas o que parecia ser um presente do destino, logo vira uma desilusão para a jovem. Danny é imaturo e gosta de manter a imagem de durão. Bem diferente daquele rapaz sensível e amoroso, pelo qual ela se interessou.

No decorrer da história o romance entre o casal sofrerá não só com influências externas, como também com o orgulho de cada um. Por conta disso, ambos terão que mudar. Isso se quiserem realmente engatar um namoro.

Vale a pena conferir: Porque Grease é um filme simplesmente maravilhoso, que soube retratar muito bem a rebelde juventude dos anos 50. Divertido, alegre, apaixonante e o que é melhor, embalado por muita música bacana e um casal de protagonista talentosíssimos, tanto na interpretação como também nas artes de dançar e cantar.

Melhor Cena: Várias!!! Já no primeiro dia de aula, Sandy e Danny falam sobre seus romances de verão. Cena embalada pela maravilhosa música “Summer Nigths”.

- Destaco também a participação dos alunos em um concurso de dança para a TV. Nessa, John Travolta dá um show dançando!

- A cena em que rola o pega entre Danny e um desafeto.

- A última cena, formada por uma sequência de músicas. A começar por “You're The One That I Want”, seguida de “We Go Together”. Ambas cantadas por todo o elenco. Fechando, uma sequência de imagens pertencentes ao anuário escolar, embalada pela música “Grease” (título do filme) na voz de Frankie Vallie. Essa mesma música também abre o filme, apresentando o elenco em imagens de HQ.


Curiosidades: Antes de virar filme, o musical Grease estrelou nos palcos da Broadway e bateu muitos recordes de bilheteria.

- O filme marcou a estreia no cinema da atriz australiana Olívia Newton-John e consolidou a carreira de John Travolta em musicais, já que um ano antes ele surgiu no papel de Tony Manero, dançarino de Os Embalos de Sábado à Noite.

- Grease é do mesmo diretor de Os Embalos de Sábado à Noite.

- As canções “Summer Nights” e “You’re the One I Want”, duetos de John Travolta e Olivia Newton-John, estiveram nos hit-parade do mundo inteiro. Já “Hopelessly Devoted to You” recebeu indicação ao Oscar, na categoria Melhor Canção Original.

- Além do Oscar, concorreu a cinco globos de ouros: melhor filme, ator de comédia ou musical, atriz de comédia ou musical e duas indicações de músicas – “Grease” e “You're the One that I Want”.

- Em 2008 o filme completou 30 anos e para comemorar a data, edições de ouro do DVD e CD chegaram ao mercado.

- Por fim, a cantora Sandy afirma que seu nome foi inspirado na protagonista do filme. Pena que pronunciado em português soa um tanto estranho. Rsrs.

Eu & a Obra: Grease é mais um daqueles filmes que vi quando pequena e me apaixonei. Amo as músicas, coreografias e a história em si, que além de romance fala muito sobre amizade e os anos 50. Que eu adoro!

Tenho o DVD em minha videoteca e o Cd, na minha discoteca. E não me canso de assistir e muito menos, ouvir suas músicas. Com certeza, é um filme para toda a vida.

Quando completou 30 anos, falei sobre ele em meu outro blog. Se quiser, confere lá: http://blogespetaculosas.blogspot.com/2010/03/30-anos-de-grease.html  


Bonus: Confira também a trilha sonora - http://www.cineplayers.com/trilha.php?id=37

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Eu & “Hair”

Sempre disse que rever um filme é legal porque você tem a chance de observar aquela produção através de uma outra perspectiva. Por conta disso, descobre coisas novas. Recentemente tive esta experiência com o filme que falo agora aqui no Eu, eu mesma & meus filmes.

O clássico Hair (Hair, 1979) trouxe para o cinema discussões como liberdade, patriotismo, a famosa “Era de Aquário” e tudo o que a geração hippie representou na construção de uma sociedade.

O musical começa quando Claude (John Savage) chega à Nova York para se apresentar como recruta da Guerra do Vietnã. Assim que pisa na cidade, ele conhece um grupo de hippies, liderados por Berguer (Treat Willians), e Sheila (Beverly D’Angelo), jovem pertencente a alta sociedade.

Ao perceber que Claude está apaixonado por Sheila, Berguer e sua trupe resolvem proporcionar ao rapaz alguns momentos de prazer. Antes que ele vá para a guerra. Momentos esses que virão acompanhados de muita confusão, reflexão e música.

Vale a pena conferir: Porque nunca um clássico foi tão atemporal quanto Hair. O filme aborda com maestria temas relacionados a uma sociedade ditatorial e moralista. É muito louco, mas ao mesmo tempo uma delícia.

Melhor Cena: A primeira a ser citada vem logo no início, com a chegada de Claude embalada pelo sucesso “Aquarius”. Impossível não se arrepiar com a música e muito menos, a cena.


- Quando Berguer, e seu grupo, invade a casa de Sheila durante um almoço. Ele canta e dança em cima da mesa. Ótima interpretação do ator.

- Quando quase todo o grupo nada nu, à noite, em um lago. Inclusive Claude e Sheila.

- Por fim, quando todos viajam para se despedirem de Claude antes que ele siga em viagem para o Vietnã. Essa, com direito a um final excepcional ao som de “Let the Sunshine in”.

Curiosidades: O filme Hair e baseado em um espetáculo da Broadway de mesmo nome, que fez muito sucesso nas décadas de 60 e 70. Atualmente uma adaptação brasileira está em cartaz nos palcos cariocas.

- O diretor de Hair é Milos Forman, que também dirigiu o brilhante filme O Povo Contra Larry Flint.

- Beverly D’Angelo, que dá vida a jovem Angela, é a esposa de Chevi Chase no filme Férias Frustradas. Aqui ela aparece bem novinha. Assim como Treat Willians (Berguer), conhecido pela série de TV Everwood.

Eu & a Obra: Vi Hair pela primeira vez quando era bem novinha e passei muito tempo sem rever. Como minha sobrinha ganhou o DVD, outro dia estava à toa e resolvi assistir. Que maravilha poder observar novas coisas, já que muitos detalhes eu não me lembrava mais. Além de confirmar que quando um filme é bom, jamais perde a qualidade. Mesmo com o passar dos anos.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Eu & “Deus é Brasileiro”

Quem disse que só a gente tem o direito à férias? No último título do nosso especial férias o Eu, eu mesma & meus filmes apresenta Deus é Brasileiro, filme de Cacá Diegues lançado em 2003.

Na história, é ele quem decide “dar um tempo” em suas obrigações. Tudo porque está cansado de atender à tantos pedidos feitos pela humanidade.

Além disso, Deus está muito desapontado com a forma que o homem lida com a vida. Sempre reclamando de tudo, inclusive dele, e não dando o verdadeiro valor a cada momento de sua existência.

Sendo assim, o filme tem início quando Deus (Antônio Fagundes) resolve sair em busca de alguém que possa substituí-lo durante suas férias e escolhe nosso país por ser muito religioso.

No meio do caminho ele conhece Taoca (Wagner Moura), pescador boa praça que vive metido em confusão. Ele fica um pouco desconfiado de sua história, mas aos poucos percebe que Deus fala a verdade.

Por conta disso, decide ajudá-lo em sua procura. E será essa pequena convivência que fará ambos repensar sobre a vida e o futuro da humanidade.

Vale a pena conferir: Porque é um filme muito bacana. O roteiro é simples, mas com um profundo ponto de reflexão. Sem contar a fotografia belíssima de nosso país, e as atuações. Antônio Fagundes como Deus está brilhante. Wagner Moura é maravilhoso e Paloma Duarte não faz feio.

Melhor Cena: Não destaco cenas específicas, mas diálogos. Deus é muito engraçado, principalmente por estar em um momento sem muita paciência. Adoro quando ele explica porque não aguenta mais as lamentações do homem e quer férias. Ele diz: “Deus me dá um emprego, Deus me dá um namorado, Deus, Deus, Deus...”

Outro momento divertido é quando ele está com Taoca e passa uma vaca. O pescador fala: “Va - ca. Vaca.” E Deus responde: “Eu sei o nome, fui eu que criei”.

E ainda, quando Deus vê na orelha de Taoca um piercing. Ao perceber que ele lhe olhou torto, o pescador fala : “É um percy”. Rsrs.

Eu & a Obra: Peguei este filme na locadora porque estava com muita vontade de assistir, já que havia lido a respeito. Fiquei encatada com a história divertida e super bem elaborada. O filme é leve e ainda nos proporciona dar boas risadas e refletir. Um dos melhores filmes nacionais que já vi.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Eu & “O Amor não tira Férias”

A semana já está acabando e com ela, nosso especial férias. E o penúltimo filme escolhido é a deliciosa comédia romântica O Amor não tira Férias (The Holiday), 2006.

No filme Iris Simpkins (Kate Winslet) é uma tímida colunista inglesa, apaixonada por um colega de trabalho. Acreditando que o sentimento é recíproco, se vê completamente desiludida ao descobrir que o homem por quem supre esse amor está de casamento marcado com outra. E mais, no fundo ele se aproveitava desse sentimento para obter sempre sua ajuda.

Já em Los Angeles, Amanda Woods (Cameron Diaz) é uma publicitária bem sucedida que, assim como Iris, se vê vítima de uma desilusão amorosa. Após um bom tempo vivendo um relacionamento estável, descobre a traição do namorado.

Cansadas de tanto sofrimento, elas decidem que o melhor é se afastarem de tudo e todos. E para isso, nada como uma viagem. Iris e Amanda se cadastram em um site de intercâmbio de casas e uma resolve ocupar a residência da outra, durante às festas de fim de ano.

Sendo assim, Amanda vai para o interior da Inglaterra. Enquanto que Iris, segue em direção a grande Los Angeles. E não demora muito para que essa viagem traga novas experiências, como também reflexões sobre suas vidas e o surgimento de novas paixões.

Vale a pena conferir: Porque O Amor não tira Férias é um filme apaixonante. Só vendo mesmo para cada um tirar sua própria impressão.

Melhor Cena: Várias! Primeiro quando Iris e Amanda chegam aos seus destinos. É bacana a forma como cada uma encara essa nova experiência.

Segundo, a convivência de Iris com Eli Wallach (Arthur Abbott) - seu novo vizinho. É linda a amizade entre eles.

Terceiro, quando Amanda vai à casa de Graham (Jude Law) – irmão de Iris – e descobre que ele é viúvo e tem duas filhas. A cena é tão bonitinha!!!

E por fim, nada como os insites que Amanda tem sobre sua vida em formato trailler de filme. Muito engraçado.

Curiosidades: A curiosidade hoje é particular. Eu nao faço parte da leva de mulheres que acha Jude Law bonito. Mas confesso, nesse filme ele está bem mais charmoso do que em Alfie. Eu me deixaria seduzir. Rsrs.

Eu & a Obra: Esse também foi um daqueles filmes que vi por um acaso, na TV mesmo. E assim como aconteceu outras vezes, amei. A história é muito bacana, bem amarrada, leve, sem muito drama e com cenas belíssimas. Uma ótima pedida para quem está apaixonado, ou não.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Eu & “Quatro Amigas e um Jeans Viajante”

O festival férias do Eu, eu mesma & meus filmes tem o prazer de apresentar hoje Quatro Amigas e um Jeans Viajante (The Sisterhood of the Traveling Pants). A produção, lançada em 2005, ficou famosa por reunir em seu elenco uma turma de jovens atrizes conhecidas do público.

No filme, Tibby (Amber Tamblyn), Lena (Alexis Bledel), Bridget (Blake Lively) e Carmen (America Ferrera) são quatro amigas que se conhecem desde quando suas mães estavam grávidas.

Elas cresceram juntas e juntas permaneceram, até que aos 16 anos, durante as férias escolares, três delas iriam viajar. Como essa seria a primeira vez que se separariam, ambas estavam com os corações partidos.

Lena iria para a casa de parentes na Grécia, Bridget para uma colônia de férias no México e Carmen passaria um tempo com o pai, com o qual não tinha uma convivência muito boa desde que ele se separou de sua mãe e constituiu outra família.

A única que ficaria na cidade era Tibby. Além de ter que trabalhar, como a jovem é apaixonada por cinema, aproveitaria o resto do tempo livre para terminar um documentário.

Em meio aos planejamentos e expectativas, durante ida a uma loja as amigas encontram uma calça jeans que curiosamente servia nas quatro. Acreditando se tratar de um sinal mágico, compraram a calça e fizeram uma espécie de pacto.

Durante o mês em que estivessem separadas, a calça passaria pelas mãos das quatro. Uma semana por vez. E a menina que a ussasse, teria que tomar certos cuidados e ainda, descrever para a próxima amiga a receber a calça as experiências que viveu enquanto a usava. Sejam elas boas, ou más.

E assim foi feito. A calça percorreu o mesmo trajeto das amigas, dividindo com elas suas experiências, angústias e impressões, de forma como se todas jamais tivessem se separado.

Vale a pena conferir: Porque quem não se deixar levar pelas aparências descobre que Quatro Amigas e um Jeans Viajante é um filme belissimo. História forte e muito emocionante. Do tipo que nos faz respirar fundo, pensar bastante em nossos atos e dar mais valor ainda às amizades.

Melhor Cena: São muitas. Gosto bastante de quando elas acham a calça e criam a irmandade. Acho engraçado quando Lena fala “É fiscamente impossível uma mesma calça caber em nós quatro”.

Depois, as experiências de cada uma enquanto separadas. Só não cito, porque perde a graça. Mas, prepare os lenços.

Curiosidades: Três das quatro amigas já eram atrizes conhecidas do público, graças aos seus trabalhos em séries de sucesso. Alexis Bledel de Gilmore Girls, Blake Lively de Gossip Girl e America Ferrera de Ugli Betty. Ambas no papel de protagonistas.

Amber Tamblyn, já bem mais crescida, está atualmente na nova temporada de House.

O filme fez tanto sucesso que rendeu uma continuação. Em Quatro Amgas e um Jeans Viajante 2 (2008), as jovens já estão na faculdade. Mas mesmo distante, mantém a amizade e cumpliciade.

Eu & a Obra: Na época que esse filme foi lançado, lembro da publicidade ter sido em cima da reunião de atrizes conhecidas do grande público. Mesmo assim, de início me deixei levar pelas aparências e o julguei mal. Areditando se tratar de mais um filme desses sem muito conteúdo.

Um dia, de bobeira em casa, vi que estava passando na TV e parei para ver. Minha visão mudou completamente. Chorei horrores, mas me encantei pela história dessas quatro amigas. Amo o filme e acredito que ele faz falta em minha humilde videoteca. Sonho que um dia vou concretizar.

Já revi muitas outras vezes, mas infelizmente ainda nao vi sua continuação.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Eu & “O Rio Selvagem”

O filme de hoje é uma aventura recheada de cenas eletrizantes, somadas a belas imagens. O Rio Selvagem (The River Wild, 1994) foi dirigido por Curtis Hanson, o mesmo do sucesso Los Angeles – Cidade Proibida.

Na História, Gail (Meryl Streep) é uma ex-guia turística que planeja levar a família para participar de uma corredeira. O local, o mesmo onde ela estava acostumada a trabalhar anos atrás.

O passeio serviria não apenas para mostrar ao filho, que faria aniversário por aqueles dias, a região onde a mãe praticamente cresceu. Como também, unir a família. Afinal, seu casamento andava estremecido por conta do excesso de trabalho do marido.

Ao chegarem, Gail conhece Wade (Kevin Bacon) e mais dois amigos que estavam no acampamento. No meio da conversa, eles acabam descobrindo que ela conhecia muito bem a região.

Mais à frente, já no rio, Gail reencontra esses rapazes, que afirmam terem perdido seu guia. Com pena, ela oferece uma carona até a próximo parada. Mas no decorrer da viagem, sua família descobre que eles são bandidos.

Vindos de um grande assalto liderados por Wade, a ideia era utilizar as corredeiras para despistar a polícia. Sem ter como fugir, Gail percebe que a única forma de proteger sua famíia é ceder às ameaças dos bandidos.

O combinado era levá-los até o final desse passeio, cujo local ainda é seguro para iniciantes. Porém, no meio do caminho, Wade obriga Gail a seguir mais adiante. Mesmo sabendo que enfrentariam correntezas violentas.

Vale a pena conferir: Se você curte filmes de ação, O Rio Selvagem é regado de cenas capazes de tirar o fôlego de qualquer um. Muita adrenalina, ótimas imagens e atuações brilhantes. Com destaque para Meryl Streep, que está maravilhosa.

Melhor Cena: Há várias cenas ótimas, mas destaco duas. A primeira quando Wade expulsa o marido de Gail do barco e tenta matá-lo. Como todos acreditam em sua morte, mãe e filho ficam com os nervos à flor da pele. E o final, quando Gail consegue passar pela grande correnteza.

Curiosidades: Meryl Streep ganhou o Globo de Ouro de Melhor Atriz, em 1995, graças a esse trabalho. Em 87 o ator Kevin Bacon trabalhou em um filme que seguia o mesmo estilo que esse, chamado Águas Perigosas. Só que neste caso, ele interpretava um guia turístico que acompanhava crianças em um acampamento na mata. Aguarde, pois você ainda irá conferir esta produção aqui no blog.

Eu & a Obra: Vi O Rio Selvagem há anos, e gostei muito. História boa, personagens fortes, produção excelente e atuações maravilhosas fazem deste filme algo imperdível.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Eu & “Férias no Trailler”

O filme de hoje é uma produção mais recente. Estrelada pelo ator Robin Willians, a comédia Férias no Trailler (R.V) foi lançada em 2006. Na história Bob Munro (Robin Williams) está estressado devido ao volume de trabalho e para relaxar, programa uma viagem com a família até o Havaí.

Bob opta por seguir pelo Colorado, quando um colega de trabaho o aconselha a viajar em um trailer. Como trabalha muito, a relação entre ele e os filhos está um pouco restrita. E essa seria uma forma de reaproximá-los.

Sua esposa Jamie (Cheryl Hines) e seus filhos Cassie (JoJo) e Carl (Josh Hutcherson) acham a ideia um pouco idiota, mas se veem obrigados a concordar. No início, tudo parecia ir bem. Até que os problemas em morar numa casa ambulante surgem, transformando a viagem em um verdadeiro desastre.

Para piorar a situação, Bob levou trabalho para fazer na viagem. E mais, descobriu que precisaria estar em um compromisso profissional. Fato que o obrigou desviar de sua rota sem que sua família desconfiasse.

Vale a pena conferir: Como a maioria dos trabalhos feitos por Robin Willians, esse filme também é muito engraçado. Além de nos tirar boas risadas, acaba discutindo a questão da união e amizade entre uma família.

Melhor Cena: Como se trata de uma comédia, destaco duas cenas bem engraçadas. A primeira é quando Bob tem um problema com o sistema hidráulico do trailler e pro conta disso, acaba provocando um vazamento na fossa.

A outra é quando ele e sua família tentam fugir de uma outra família, que conheceram em um acampamento de traillers. Ainda na estrada, essa família pensa que eles se desencontraram e fazem de tudo para alcançá-los. São bem inconvenientes, mas engraçados.

Curiosidades: A atriz Kristin Chenoweth, que interpreta Marie Jo Gornicke – pertencente a família que eles conhecem na viagem – trabalhou nas séries Pushing Daisies e Glee, além do filme Um Natal Brilhante. Curiosamente, em todos os seus trabalhos ela canta. E muito bem.

Eu & a Obra: Confesso que não tinha conhecimento sobre esse filme até passar na TV. E só assiti porque minha sobrinha falou bem dele. Adorei!

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Eu & “Caçadoras de Aventuras”

O segundo filme escolhido para dar continuidade ao especial férias é Caçadoras de Aventuras (The Secret of Bear Mountain). Lançada em 1995, a produção era protagonizada pelas jovens atrizes Christina Ricci e Anna Schlumsky.

A história se passa em 1980, quando Beth Easton (Christina Ricci) se muda para o interior com a mãe Kate (Polly Draper). Vinda de uma cidade grande, de início a menina fica entediada com a vida pacata daquela localidade.

Até que conhece a jovem Jody Salerno (Anna Schlumsky). A menina é vista pela maioria como “garota problema”, já que foge do padrão de outras meninas da sua idade. Por isso, não tem amigos.

Em compensação, Jody tem espírito aventureiro e muita gana por liberdade. E são esses atributos que a aproximam de Beth, criando ali uma forte amizade. As duas passam a andar juntas e a convivência entre elas começa a preocupar Kate, uma vez que moradores da cidade a alertaram sobre a conduta de Jody.

Para piorar a situação, a jovem Jody tem uma mãe acoólatra e um padrasto que, aos olhos dos outros aparenta ser um homem de bem, mas no fundo não passa de um pilantra.

Com o crescimento da confiança entre as duas amigas, Jody revela a Beth seu plano. Explorar a Caverna do Urso, local onde supostamente existe um tesouro escondido há anos.

No início, a menina acha loucura da amiga. Mas aos poucos, acaba cedendo a tentação. Só que na primeira tentativa, Beth sofre um pequeno acidente. E por conta disso, sua mãe a proibe de andar com a amiga. Resta saber até que ponto vale a força dessa amizade.

Vale a pena conferir: Porque o filme Caçadoras de Aventuras é uma delícia de se ver. História bacana, que resgata aquele velho espírito aventureiro presente durante nossa infância, e que deveria se manter vivo durante toda nossa vida. Além de ressaltar a questão da amizade verdadeira.

Melhor Cena: Acho muito legal a cena em que Beth e Jody navegam em um pequeno barco, que a própria Jody construiu. De repente ela coloca no rádio a música “Saturday Nigth Live” e dança como John Travolta, no filme de mesmo nome. Além disso, o final.

Curiosidades: Não chega a ser uma grande curiosidade, mas vale lembrar que Christina Ricci foi a Vandinha de A Família Adams e Anna Schlumsky a Vada, amiga inseparável de Macaulay Culkin no filme Meu Primeiro Amor. Como elas eram muito pequenas, assustou um pouco o público quando surgiram aqui no papel de duas adolescentes.

Eu & a Obra: Peguei esse filme na locadora porque achei a sinopse interessante. Amei tanto que revi várias vezes e não me canso. Lembro que na época era muito amiga do dono da loja e a gente sempre trocava ideias sobre os filmes que assistíamos. Concordamos que esse, embora não fosse uma produção grandiosa, não perdia para nenhum outro.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Eu & “Curso de Verão”

Passada a euforia da primeira semana do ano que se inicia, a partir de hoje o Eu, Eu mesma & Meus Filmes preparou uma série de títulos que são a cara das férias. E para começar, nada como um bom clássico anos 80.

Curso de Verão (Summer School) é uma produção de 1987. O filme começa quando Freddy Shoop (Mark Harmon), professor de educação física bem descolado, é obrigado por seu chefe a dar aulas de língua inglesa num curso de férias.

O que Shoop nem imaginava era que pegaria uma turma composta por um grupo de alunos rebeldes. Tirando Anna Maria (Fabiana Udenio), uma estudante de intercâmbio vinda da França, todos os outros alunos sabem que este curso significa a última chance deles melhorarem suas notas e passarem de ano.

No início, o professor achou que precisaria apenas ficar algumas horas dentro de sala. Já os alunos, nem isso. E tudo parecia ir muito bem assim, até que Shoop conhece Robin Elizabeth Bishop (Kirstie Allei).

Professora linda e rígida, ela mantém um relacionamento secreto com seu chefe. Mas aos poucos, vai se interessando por Shoop. E ele, em busca de chamar sua atenção, resolve mudar a conduta durante o curso.

Para isso, passa a levar mais a sério seu trabalho. Chegando inclusive a pedir a ajuda de Robin para planejar suas aulas. Mas a turma é tão terrível, que o professor abre o jogo com eles e ambos fazem um trato.

Os alunos prometem prestar a atenção nas aulas e fazerem os trabalhos se em troca Shoop realizar os desejos que cada um dos alunos tem. Pronto, está selado o acordo.

Vale a pena conferir: Porque Curso de Verão é sem dúvida um dos filmes mais divertidos da década de 80, e que tem a cara das férias. Acredito que a grande tirada do filme seja o grupo de alunos. Embora eles pareçam não ter nada na cabeça, acabam por reforçar a ideia de que as aparências enganam. Já que no decorrer da história se mostram inteligentes, sensíveis e muito humanos.

Melhor Cena: Eu destaco três cenas muito bacanas. Entre os alunos há um rapaz que é stripper durante a noite. Sem saber, sua mãe vai ao clube que ele dança e acaba paquerando o próprio filho.

A dupla Francis Gremp (Dean Cameron) e Dave Frazier (Gary Riley) são dois amigos inseparáveis e apaixonados pelo filme O Massacre da Serra Elétrica. Quando Shoop chega a ser despedido, eles incentivam a turma a simularem um massacre na escola, tudo para impedir que uma nova professora assuma o cargo.

Por fim, logo no início do filme um aluno pede para ir ao banheiro e só retorna no dia do exame final. Curiosamente é ele quem tira a maior nota. Rsrs.

Eu & a Obra: Eu adoro esse filme. O acho leve e muito engraçado. É do tipo de filme que a gente vê, revê e nunca se cansa. E apesar de não ter grandes pretensões, no fundo te faz pensar. Já que retrata alunos rejeitados, com dificuldades financeiras, de aprendizagem, com déficit de atenção e ainda, a gravidez na adolescência. Com certeza, vale muito a pena conferir. E de preferência, nas férias.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Eu & “Crash – No Limite”

O ano novo começou e com ele, mais uma lista gostosa de filmes para postar aqui. Como estamos em época de férias, o ideal seria estrear 2011 com um especial dedicado a data.

Diferentemente, decidi deixar o especial para a próxima semana e hoje falo de um filme nao muito recente. Mas que, curiosamente, só o vi esta semana e fiquei encantada com a história. Por isso minha euforia em citá-lo logo.

Crash – No Limite (Crash) é uma produção de 2004. Vencedor do Oscar de 2006, o filme mostra a vida de diversas personagens que apesar de não se conhecerem, passam por situações parecidas onde o preconceito é o principal fator a ser discutido.

Com um elenco de primeira, encabeçado por atores já conhecidos como Sandra Bullock, Matt Dillon e Brandon Fraser, a produção levanta de forma brilhante a questão da intolerância e o que ela pode acarretar na vida das pessoas.

A história começa quando Jean (Sandra Bullock) tem o carro roubado por dois rapazes negros. Casada com Rick (Brendam Fraser), um promotor de sucesso, ela passa a ter crises de pânico e ira, além de atitudes raciais.

Um dos jovens que roubou o carro de Jean é o irmão desaparecido de Graham (Don Cheadle). Detetive renomado, conseguiu subir na vida apesar de ser um negro vindo de origem humilde. E de certa forma, esqueceu um pouco suas raízes.

Em outro ponto da cidade os policiais Ryan (Matt Dillon) e seu parceiro Hanson (Ryan Phillippe) saem em busca do carro roubado, mas acabam abordando um veículo dirigido pelo diretor de cinema Cameron (Terrence Howard), que estava na companhia de sua esposa Christine (Thandie Newton).

No ato da diligência, Ryan faz ameaças ao casal de negros e chega a molestar a mulher. Seu parceiro logo percebe que o oficial é racista, mas apesar de não concordar com sua atitude, nada faz para impedi-lo.

Paralelo a isso tudo, o filme se completa com a história de Daniel (Michael Pena), um chaveiro de origem latina que é chamado para atender a um imigante iraniano. Ele troca a fechadura da loja desse imigrante, mas como a porta continua com defeito, o estabelecimento acaba sendo roubado, fazendo com que o dono culpe Daniel pelo que ocorreu. E tenta resolver a questão com as prórpias mãos.

Vale a pena conferir: Porque é uma produção forte, com boas história paralelas que vão se amarrando no decorrer de todo o filme, com direito a desfechos surpreendentes. E o que é melhor, nos faz pensar e repensar, todo o tempo.

Melhor Cena: Há várias cenas bacanas, principalmente às relacionadas aos desfechos das personagens principais. Se eu contar, perde totalmente a graça. Por isso destaco a que Jean abraça sua empregada e diz que ela é sua única amiga. E ainda a cena final, com a ideia de tudo novo, de novo. 

Curiosidades: Além de faturar a estatueta de melhor filme, desbancando produções como Boa Noite e Boa Sorte e O Segredo de Brokeback Mountain, outros filmes brilhantes, Crash levou os prêmios de roteiro original e edição. O filme concorreu também aos Oscares de melhor diretor, ator coadjuvante (Matt Dillon) e canção original (“In the Deep”)

Eu & a Obra: Confesso que na época de seu lançamento, não despertei interesse em ver o filme. Nem mesmo quando levou o Oscar. Vi por um acaso esta semana, pois acreditava que estava mais do que na hora de conferir. E amei!

Filme forte, roteiro maravilhoso, ótimas atuações e ainda cenas de tirar o fôlego. Um soco no estômago, principalmente dos que se julgam melhor do que o outro.