segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Eu & “Uma Noite em 67”

O filme que destaco a seguir é um documentário, lançado este ano, sobre o festival de música brasileira realizado em 1967 pela TV Record. Uma Noite em 67 mostra os bastidores daquela noite, dia 21/10/67, onde jovens como Roberto Carlos, Caetano Veloso e Chico Buarque de Holanda disputavam o prêmio de melhor canção, em plena ditadura militar. Tendo Edu Lobo, com sua “Ponteio”, levado a melhor.

Durante 1h e 33 min, imagens originais se misturam à depoimentos recentes de quem teve alguma participação nessa história. Nelson Motta, Sergio Cabral (o pai) e os integrantes do MPB4, são algumas das personalidades que lembraram o evento. Somado ainda à acontecimentos da época, como por exemplo a passeata contra a guitarra elétrica. Adorei isso!

Quer saber mais sobre essa história? Sugiro que assista ao filme.

Vale a pena conferir: Eu diria que Uma noite em 67 é uma ótima oportunidade de aprender mais sobre os festivais ou, relembrar essa história. Caso tenha tido a sorte de vivenciá-la. Imagens belíssimas, embora passasse bem longe da tecnologia, misturada a depoimentos engraçados e emocionantes, fazem desse documentário uma obra que merece ser prestigiada.

Melhor Cena: Destacaria os bastidores do festival. As imagens de Cidinha Campos, então repórter, correndo atrás de depoimentos de participantes, como Caetano Veloso e Gilberto Gil, são ótimas. Já entre os depoimentos atuais, destacaria Chico Buarque e Nelson Motta. Além da apresentação de Caetano Veloso, que tirou o quarto lugar com “Alegria Alegria”. Destaque para a imagem de uma criança cantando, emocionada, a música.

Eu & a Obra: Fui ver o documentário imaginando que me deparia com um trabalho bem bacana, já que o tema nos dá essa previsão. E fiquei muito feliz de não ter me enganado. O filme é muito legal, já que nos proporciona desvendar uma história que vai além das imagens e depoimentos vistos. Diferente do que sugere qualquer documentário, a sensação que tive não foi a de um saudosismo gostoso. Muito pelo contrário, já que a maioria das pessoas envolvidas demonstraram algo que foi bom, talvez nem tanto, mas passou. Embora terceiros ainda tentam vinculá-los a essa data. E isso é uma tirada muito boa.

Eu & “Surpresas do Coração”

Assim que a novela global Passione estreou, uma canção me chamou a atenção. Conhecia a música através da trilha sonora de um filme que adoro, protagonizado por Meg Ryan e Kevin Kline.

Surpresas do Coração (French Kiss) é uma comedia romântica lançada em 1995. No filme, Kate (Meg Ryan) é uma professora que vê seu relacionamento se desfazer próximo ao casamento.

Decidida reconquistar seu amor, ela supera o medo que tem de avião e segue para a França atrás de Charlie (Timothy Hutton). Na viagem, Katie senta-se ao lado de Luc (Kevin Kline). O que a moça não imagina é que ele não passa de um francês picareta, que leva consigo uma joia roubada.

Durante o percurso, Luc esconde a joia na bagagem de Katie. Chegando à Paris, a jovem é assaltada e perde seus pertences. Conhecendo muito bem quem a roubou, Luc se faz de amigo apenas para recuperar a joia.

Enquanto isso, promete ajudá-la a reconquistar seu ex-noivo. Que à essa altura, estará envolvido com outra mulher. No decorrer da história, conceitos e interesses de ambos mudará de sentido. Tranformando essa história em um delicioso romance.

Vale a pena conferir: Acho Surpresas do Coração um filme muito bacana porque um relação que começa desprentenciosa acaba por crescer e aparecer de forma sublime. E mais, entre pessoas completamente dferentes. Além disso é o amor que salva. Ou seja, acontece entre duas pessoas num momento em que ambas devem ser impedidas de seguirem caminhos errados.

Melhor Cena: São várias. Acho engraçadas as cenas no estilo gato e rato entre Kevin Kline e Jean Reno, que faz um policial na cola de Luc. Mas destaco também algumas sequências entre o casal, que tenta o tempo todo esconder o que sente um pelo outro. Com destaque para a redenção deste amor, já no final do filme. Vale lembrar que o cenário também complementa, assim como a trilha sonora. Lindíssima!

Eu & a Obra: Gosto do filme por tudo o que já falei antes. Uma história sem muita pretensão, mas que acaba se tornando algo especial. Agora se fosse apontar um ponto mais que positivo, diria Kevin Kline. Um dos franceses mais charmoso que já vi.