domingo, 31 de outubro de 2010

Eu & “Halloween”

O Halloween chegou, e com ele nosso especial termina por aqui. Para fechar esta semana dedicada a data, o filme escolhido só podia ser Halloween – A Noite do Terror (Halloween).

A produção é de John Carpenter, e foi lançada em 1978. O filme começa quando Michael Myers, aos seis anos de idade, pega a irmã mais velha tendo relações sexuais com o namorado.

Após presenciar a cena, o menino, vestido de palhaço e com uma máscara escondendo seu rosto, pega uma faca na cozinha e mata a irmã brutalmente. Depois, ele sai de casa e dá de cara com seus pais.

Michael é internado em um sanatório, onde durante 15 anos foi assistido pelo Dr. Sam Loomis (Donald Pleasence). Tudo em vão, já que o menino nunca abriu a boca para falar uma palavra.

15 anos se passam e em 30 de Outubro de 1973, dia em que Michael Myers (Tony Moran ) seria interrogado pela polícia, o jovem consegue fugir do sanatório sem que ninguém veja.

Ele volta para Haddonfield, sua cidade natal, e começa a observar um grupo de jovens estudantes. Entre eles, Laurie Strode (Jamie Lee Curtis). O rapaz, que fica obcecado por ela, dá seguimento a uma nova matança.

Começando pelos amigos de Laurie, mas com a intenção de chegar até a jovem. Porém, tendo sempre em seu encalço o Dr. Sam Loomis.

Vale a pena conferir: Porque Halloween foi precursor em filmes com serial killers. Michael Myers abriu espaço para personagens como Jason Voorhees (Sexta-Feira 13), Freddy Krueger (A Hora do Pesadelo) e Leatherface (O Massacre da Serra Elétrica), ícones de assassinos em série. Além disso é um bom filme. Com história e ótimas dosagens de suspense.

Melhor Cena: Confesso que me lembro muito pouco desse primeiro filme, mas destaco algo que mais me chama a atenção em todos os filmes da série. O olhar de Michael Myers, que me dá arrepios. Além da calma com que ele mata, comum em todo psicopata.

Curiosidades: Há uma falha nesse primeiro filme da série. Ao fugir do sanatório, Michael o faz de carro. Como o garoto sabia dirigir se foi internado aos seis anos? Depois, o psiquiatra explica que o ensinou a dirigir. Mesmo assim, a cena não convenceu.

Halloween II – o terror continua, foi lançado em 1981. O filme mostra que Laurie começa a ficar perturbada com a peseguição de Myers, até descobrir que ele ainda vive e continua querendo matá-la. Alem disso, é revelado que a jovem é sua irmã.

Halloween III – A noite das Bruxas (1982), é o único que não tem Michael Myers. Ou seja, apesar de levar esse nome, não há ligação com a série.

Halloween IV – O Retorno de Michael Myers (1988), como o nome sugere marca a volta do assassino em série, após mais 10 anos no manicômio. Desta vez o filme não conta com Jamie Lee Curtis no elenco.

Halloween V – A Vingança de Michael Myers (1989), nessa sequência Michael Myers foca em sua sobrinha.

Halloween VI – A Última Vingança (1995), após várias tentativas de morte Myers volta mais uma vez em busca de vingança contra sua família. Para muitos, esse filme consegue explicar o motivo para o jovem ter se tornado um assassino tão frio.

Halloween H20 – 20 anos depois (1998). A sequência que seria a sétima da história mostra o retorno de Jamie Lee Curtis à série, assim como suposto último confronto entre os irmãos. Desta vez, Laurie é dona de um colégio e tem um filho adolescente. Myers descobre o paradeiro da irmã e vai ao seu encontro.

Halloween - Ressurreição (2002), o oitavo e ultimo filme da série começa quando um grupo de alunos universitários são convidados convidados a passarem uma noite na casa em que viveu o psicopata, e a experiência será transmitida via internet. A situação se complica quando o assassino retorna para expulsar os instrusos de sua casa. Jamie Lee Curtis também participa dessa sequência.

Após essas oito sequências, uma nova leva de filmes começa a ser produzida baseada na série original. Já lançaram Halloween – O Início (2007) e Halloween 2 (2009).

Eu & a Obra: Tirando essas novas refilmagens, eu já vi todas as outras da série. Gosto das duas primeiras e H20, que por sinal poderia ter sido o fim dado a história. Não é meu favorito, mas gosto do filme. O que o tornou cansativo, assim como Sexta-Feira 13, foram o excesso de continuações.