domingo, 29 de janeiro de 2012

Eu & "Cisne Negro"

O filme que trago hoje para o Eu, eu mesma & meus filmes é Cisne Negro (Black Swan), lançado em 2011. 

A produção conta a trajetória de Nina (Natalie Portman), jovem bailarina que vê a chance de se tornar solista do espetáculo “O Lago dos Cisnes”, concorrendo ao papel principal, graças a aposentadoria de Beth Maclntyre (Winona Ryder), a primeira bailarina de uma grande companhia de dança. 

Se não bastasse ser frágil e ter sérios problemas comportamentais, a dançarina não consegue lidar com a pressão imposta por Thomas Leroy (Vincent Cassel), diretor do espetáculo. Além disso, cria em sua cabeça a ideia de que Lily (Mila Kunis), uma companheira de elenco, quer roubar-lhe o papel. 

Para garantir que ninguém lhe tire sua grande chance, ela passa por um processo excessivo de treino e diante das dificuldades, além de brigar com a mãe, em um ato desesperador, começa a se ferir. Sem contar nas alucinações constantes.

Vale a pena conferir: Porque acredito que todo filme muito badalado deve ser visto. Seja para falar bem, seja para falar mal. Neste caso, eu fico com a segunda opção.

Melhor cena: Para alguém como eu, que ama balé, os ensaios de Nina. Além disso, gostei de quando ela se transforma no cisne negro, abrindo as asas. Fotografia muito bonita. Por fim, a penugem nascendo em suas costas e os dedos dos pés grudados, dando a entender que ela estava, realmente, se transformando na ave. Boa sacada!    

Pior cena: Vê-la se “mutilando” é um tanto grosseiro. A pior sequência é quando ela arranca a pele da unha. Arg! Além disso, a cena em que Beth enfia a lixa de unha no rosto. Um Horror! Sinceramente, cenas grotescas e desnecessárias.

Além disso, o que foia a cena dela dançando, já no espetáculo final, com a imagem de ovo na parede ao fundo?! #cafona

Curiosidade: Se eu soubesse que Cisne Negro reunia Winona Ryder e Natalie Portman, duas atrizes que eu não gosto, provavelmente ainda não saberia como a produção é chata. 

Eu & a Obra: Eu resisti tanto para ver este filme e somente ontem comprovei o motivo. Desculpe os fãs, que acredito serem muitos, mas é ruim. A história da garota que deseja ser famosa, seja como dançarina, cantora, modelo... e, para conquistar seus objetivos, chega ao seu extremo, ao ápice da loucura, não tem nada de inovador. Falaram tanto, criaram expectativas, elogiaram demais Natalie Portman, por nada. Tá certo, ela recebeu a estatueta. Mas por quê? Pelo talento, pela entrega? Acredito que não! E sim, como prêmio de consolação. Afinal, a Academia tinha que compensá-la de alguma forma, já que o filme não levaria. #muitobarulhopornada