sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Eu & "John Hughes"


Quando pensei na categoria “Calçada da Fama”, gostaria de usar esse espaço para homenagear personalidades ligadas à sétima arte que, de alguma forma, tenham marcado minha vida. Para isso, não precisa ser apenas aquele galã que tira meu fôlego, mas também diretores, redatores e /ou produtores que aprendi a admirar, através de seus trabalhos.

Até hoje, um filme para chamar minha atenção costuma ir além de sua história. Geralmente procuro acompanhar a carreira de atores que gosto, e para isso vejo todos os seus trabalhos. Mas muitas foram às vezes em que me guiei por um diretor ou roteirista. E quer saber? Na maioria das vezes, deu certo.
Quanto ao primeiro texto... Cheguei a pensar em falar sobre Johnny Depp, que é meu grande ídolo. Além disso, há a questão das superstições. Ou seja, com certeza ele me daria sorte. Mas já está tão presente em minha vida, que não irá se importar em ceder a vez e me deixar homenagear alguém também muito especial. Para garantir, a estrelinha que usarei será sempre a sua. Rsrs.

O cineasta John Hughes entrou em minha vida da mesma forma que na de muitos adolescentes. Na década de 80, através de seus filmes dedicados ao público teen, que viviam batendo cartão na sessão da tarde – TV Globo.

Sua estreia nas telonas foi com o filme Gatinhas e Gatões (1984). Entre seus sucessos, como diretor, contabilizam ainda Clube dos Cinco (1985), Mulher Nota 1000 (1985), A Garota de Rosa Shoking (1986) e o mega sucesso Curtindo a Vida Adoidado (1986), que acabou entrando para a lista dos novos clássicos.

Com seus trabalhos, além de descobrir novos talentos, soube traçar o perfil dos jovens e falar diretamente a sua língua. Quem mais colocaria na telona um cérebro, um atleta, uma pirada, uma princesa e um criminoso juntos, na mesma sala? Ou ainda, a criação da mulher ideal, por dois nerds, através do computador?

Por fim John Hughes conquistou todo um legado quando mostrou as aventuras de Ferris Buller, no dia em que “cabulou” a aula, para curtir a vida na companhia dos amigos. Até hoje a personagem vivida por Matthew Broderick passa, de geração para geração, a mensagem de que a vida é curta e por isso deve ser aproveitada.

O segredo do seu sucesso estava justamente nas mensagens que transmitia em seus filmes. “Rebeldia, medo, ansiedade... NÃO ao preconceito e SIM às diferenças”.

John Hughes faleceu de ataque cardíaco, durante uma caminhada, em agosto desse ano. Ele tinha 59 anos e deixou não apenas Ferris Buller, mas toda uma geração órfã. Inclusive eu!

domingo, 18 de outubro de 2009

Eu & "Sintonia de Amor"


De todas as categorias que criei para esse blog, ainda não consegui apresentar a que dedico aos grandes nomes do cinema, sejam eles atores ou diretores. Tinha deixado para agora, mas infelizmente vai ter que esperar um pouco mais. Tudo isso por que revi um filme hoje e me deu muita vontade de falar sobre ele. É bem light, do tipo para ver em casa, acompanhado ou não.

Sintonia de Amor (Sleepless in Seattle) é uma produção de 1993 e deu inicio a parceria Meg Rayan e Tom Hanks, que seria repetida anos depois num filme, da mesma linha “comédia romântica”, chamado Mensagem para Você (falo dele mais para frente).

O filme começa quando Sam Baldwin (Tom Hanks), que mora em Seattle, fica viúvo e precisa tomar conta do filho Jonah (Ross Malinger). O tempo passa e, um ano e meio após a morte da esposa, ele ainda sofre a perda da amada.

Vendo que seu pai se sente muito só, Jonah resolve ligar para um programa de rádio na véspera de Natal, com esperança de encontrar uma namorada para Sam. É aí que entra Annie Reed (Meg Ryan). A jornalista escuta a participação do menino e acaba se sensibilizando com sua história. E mais, se apaixona por Sam mesmo sem nuca tê-lo visto.

Pai e filho começam a receber cartas de mulheres vindas de diversos Estados, porém o menino fica interessado na que Annie escreveu. Mas como ela mora muito longe, Sam logo a descarta. Agora está nas mãos de Jonah juntar Sam e Annie, já que acredita se tratar de almas gêmeas.

Com história envolvente e trilha sonora belíssima, Sintonia de Amor tem grandes chances de entrar para sua lista de favoritos. Principalmente se você é daqueles que curte filmes de amor, ou gosta de conferir os trabalhos de Meg Rayan.

Durante um tempo ela fixou sua carreira em roteiros bem parecidos. Tudo começou com Harry & Sally (1989), passando por Sintonia de Amor (1993), Surpresas do Coração (1995) e Mensagem para Você (1998). Todos ótimos! E futuras pautas... Aguardem.

Melhor cena: O encontre de Sam e Annie, no alto do Empire State – Nova York, no Valentine’s Day.

Curiosidade: Uma das coisas legais em rever filmes é que a gente sempre acaba reconhecendo no elenco, alguém que não era tão famoso na época. Nesse caso é Bill Pullman, que faz o namorado de Meg Rayan. Aposto que ele nem sonhava em conquistar Sandra Bullock - Enquanto você Dormia (1995), ou se tornar o presidente mais gato que os EUA já teve - Independence Day (1996). Rsrs.