sábado, 15 de maio de 2010

Eu & “Os Goonies”

Hoje eu tive uma grande surpresa ao rever um dos meus filmes prediletos, que marcou minha infância e a de muita gente. Estou falando de Os Goonies (The Goonies), de Steven Spielberg.

Numa pequena cidade dos EUA vive um grupo de amigos que se denominam “Os Goonies”, Mikey (Sean Astin), Brand (Josh Brolin), Chunk - Gordo - (Jeff Cohen), Bocão (Corey Feldman), Andy (Kerri Green), Stef (Martha Plimpton) e Data (Jonthan Ke Quan).

A moradia deles está ameçada graças à uma hipoteca que não têm como ser paga. Por conta disso, suas casas serão derrubadas para dar lugar a um campo de golfe. O que deixa todos tristes e revoltados com a situação.

Líder dos Goonies, o pequeno Mikey acredita na existência de um tesouro perdido por um pirata chamado Willy Caolho. Após achar um mapa, que supostamente leva ao navio pirata, o jovem convence os outros integrantes a irem em busca desse tesouro. Afinal, essa é a única chance de salvar suas casas.

Dá-se início a uma grande aventura, que conta com muitas armadilhas espalhadas pelo caminho. E o grupo ainda precisa fugir dos Fratelli (Francis, Jake e Mama), família de bandidos que também está em busca do tesouro.

Em compensação Gordo faz amizade com o quarto Fratelli, o Sloth. Maltratado pela família por ter nascido “diferente” dos demais, fica contra eles. Mas a favor de seu novo amigo e o resto do grupo.

Com roteiro e produção de Steven Spielberg, Os Goonies foi lançado em 1985. Sua história atingiu público de todas as idades, principalmente crianças e jovens. E por isso se tornou um clássico da época.


Vale a pena conferir: Porque é um ótimo filme. Leve, engraçado, gostoso de se ver. Além disso resgata o que toda criança, se não teve, deveria ter: inocência, perseverança e espírito de aventura.

Melhor Cena: São muitas, se tem algo que Spielberg sabe fazer é filmes de aventuras. Além das “roubadas” pelas quais eles passam e da amizade entre Gordo e Sloth, destaco duas sequências. A primeira quando Boca traduz errado o que a mãe de Mikey está falando para a empregada, que é latina. Brincalhão, ele só fala besteira. A segunda, acho bacana quando eles descobrem que foram parar dentro de uma fonte. Os garotos querem pegar as moedas encontradas, mas Stef os impede dizendo que não era certo. Ali está os desejos de muitas pessoas.

Curiosidades 1: No filme dá para reconhecer duas outras produções de sucesso, lançadas por Spielberg. Primeiro a cena em que Brand vai atrás do irmão Mikey. Ele pega uma bicicleta infantil e como está vestido de moleton com capuz, lembra muito a sequência do menininho de ET fugindo, de bicicleta, com o extra-terrestre. Depois , quando Gordo liga para a polícia querendo denunciar os Tradelli. Conhecido por fantasiar demais, o policial não acredita no menino e cita a vez em que ligou falando de bichinhos, soltos pela cidade, que se reproduziam ao serem molhados. Isso te lembra alguma coisa?

Curiosidade 2: Cindy Lauper é a intérprete de “The Goonies 'R' Good Enough”, música tema do filme. A canção é uma delícia, assim como o clipe. Confira em: http://www.youtube.com/watch?v=17zOzTHVdvQ&a=fNBtcM58f3g&playnext_from=ML

Curiosidade 3: Em 2007 Os estúdios Warner lançaram uma linha de bonecos baseados no filme, réplicas de Mikey Walsh (Sean Astin), Data (Jonathan Ke Quan), Chunk (Jeff Cohen), Mouth (Corey Feldman) e o horripilante Sloth Fratelli (John Matuszak).

Eu & a Obra: Amo Os Goonies porque desperta em mim muita coisa boa. Amizade, respeito, amor, companheirismo. Me faz lembrar de quando era criança, dessa ideia de criar um clubinho, viver aventuras, brincar na rua, curtir a natureza. Momentos que infelizmente as crianças de hoje em dia não curtem, seja por conta da violência ou tecnologia.

Olha que legal: Goonies - 20 anos depois - Em 2005 um evento promovido pela revista Empire reuniu os intérpretes dos Goonies. http://www.sedentario.org/cinema-series-tv/os-goonies-20-anos-depois-15507

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Eu & “A Mão que Balança o Berço”

Eu sempre busco um motivo na hora de falar sobre algum filme que tenha visto, principalmente se já foi há muito tempo. E como maio é um mês com datas marcantes, como casamento e dia das mães, tenho quebrado a cabeça na hora de selecionar os próximos títulos.

É por issso que na semana em que comemoramos o dia das mães, falo de A Mão que Balança o Berço (The Hand That Rocks the Cradle). Lançando em 1992, o filme é um suspense daqueles que nos deixa à flor da pele.

A história começa quando Claire Bartel (Annabella Sciorra), que está grávida de seu segundo filho, acusa o ginecologista de molestá-la sexualmente. O fato acaba encorajando outras pacientes a fazerem o mesmo e por conta desse escândalo, o médico comete suicídio.

Após o parto, Claire e Michael (Matt McCoy), seu marido, se mudam para a casa de seus sonhos e buscam uma babá. É aí que entra Peyton Flanders (Rebecca De Mornay). A moça é muito competente, e fica difícil encontrar alguém tão capaz quanto.

Ela é contratada e logo conquista a filha mais velha e a confiança do casal, além de colocar a casa em ordem. Mas tanta doçura e atenção começa a soar estranho, a partir do momento que a babá demonstra querer tomar o lugar de Claire como dona-de-casa, mãe e mulher.

Não demora muito para o real motivo de Peyton ter surgido na vida daquele casal vir a tona. Ela na verdade era esposa do ginecologista que se suicidou e por conta do que acontecera com seu marido, perdeu casa e o filho que esperava. Culpando Claire pelo o que aconteceu em sua vida, tudo o que fizera dali em diante era para se vingar.


Vale a pena conferir: Apesar de ser um tanto sombrio, A Mão que Balança o Berço é um ótimo filme. Tem um suspense na dose certa e boa parte dele se deve a Rebecca De Mornay, que está perfeita no papel. O bacana é que Peyton, sua personagem, não é uma mulher má. As amarguras da vida a transformaram em uma pessoa invejosa. Mas essa inveja chega a ser coerente e compreensível, diante do que sua vida se transformou e o que vem a seguir, a loucura.

Melhor Cena: Em termos de maldade sugiro duas, uma imediata e outra lenta. A primeira é quando Peyton, sabendo que Claire sofre de asma, arma uma situação para que ela sofra uma crise e não obtenha socorro. Já a segunda é o fato da babá dar o próprio peito para o filho de Claire mamar. A criança passa a se acostumar com ela e estranhar a mãe. Isso sim é cruel.

Eu & a Obra: Um dia ouvi a seguinte frase: “A mão que balança o berço é a mão que governa o mundo”. Gosto desse filme e da forma como ele desenrola sua história. E após assisti-lo, entendi melhor o signficado dessa frase. Espero que você, caso opte em conferi-lo, tenha a mesma visão que eu.