quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Eu & “The Wonders”


O filme que escolhi falar hoje é simplesmente delicioso. The Wonders – o sonho não acabou (That Thing You Do!) é uma produção lançada em 1996 e que teve Tom Hanks estreando como roteirista e diretor.

A história se passa em 1964, época em que o fenômeno The Beatles imperava os Estados Unidos, quando surge em uma pequena cidade da Pensilvania um grupo musical chamado Oneders, seguindo o estilo dos britânicos.

Descobertos por Sr. White (Tom Hanks), que se torna seu agenciador, a banda passa a se chamar The Wonders e a contar com o jovem Guy Petterson (Tom Everett Scott) como novo baterista, que entra no lugar de seu antecessor devido a um acidente com as mãos na véspera de um show de calouros.

Graças a presença de Guy, que é louco por Jazz, os The Wonders ganha uma nova batida e conquista o grande público, tendo a música “That Thing You Do!” encabeçando as paradas de sucesso nas rádios locais.

Não demora muito, a mesma vai parar entre os primeiros lugares da Billboard e o grupo fecha uma intensa agenda de shows, sempre destacando o talento e a empatia do baterista. Porém, tanto sucesso assim sobe à cabeça de Jimmy Mattingli (Johnathon Schaech), vocalista, compositor e fundador da banda.

Se não bastasse invejar a popularidade de Guy, Jimmy também não aceita tantas mudanças impostas por White em “sua banda”. Irritado, ele começa a discutir com todos, provocando mal-estar e distanciamento entre os integrantes. Inclusive de Faye Dolan (Liv Tyler), sua namorada e fiel escudeira, por quem Guy já está completamente apaixonado.

O clima esquenta e no decorrer da trama todos percebem que os The Wonders poderia ter tido um sucesso maior ainda, mas como todo grande fenômeno, infelizmente um dia termina com a mesma rapidez que começou.   


Vale a pena conferir: porque The Wonders  - o sonho não acabou é uma daquelas histórias que a gente não se cansa de assistir. Bom filme, ótimas atuações, Tom Hanks não fez feio como diretor e as músicas ainda são uma delícia.

Melhor cena: gosto muito de quando os integrantes da banda escutam pela primeira vez a música "That Think You Do!" tocando na rádio, além da passagem em que Guy vai a um bar de Jazz e se depara com um grande ídolo seu. Por fim, curto as apresentações da banda, com direito a histeria do público. É muito bom! Aliás, qualquer semelhança com as "aventuras" vividas pelos The Beatles em início de carreira não é mera coincidência.     

Curiosidades:  os quatro intérpretes dos integrantes da banda tocaram juntos semanas antes das filmagens iniciarem para se entrosar, mas durante as apresentações todos foram dublados; 

- Tom Hanks foi convencido pela esposa, Rita Wilson, de que Tom Everett Scott era perfeito para o papel de Guy. Hanks tinha receio porque o ator lembrava ele quando jovem;

-  “That Think You Do!” tornou um genuíno hit da parada de sucessos com o disco The Wonders, de 1996. A canção chegou a 41º no Billboard Hot 100, 22º no Adult Comtemporary, 18º no Adult Top 40, e 24º na Top 40 Mainstream). Além de concorrer ao Oscar e ao Globo de Ouro (1997) na categoria melhor canção original.     

- Embora muitos pensem ao contrário, a banda The Wonders é fictícia. Entretanto, quatro singles foram lançados para o filme e até hoje ThatThink You Do! toca nas rádios. São elas: 

-         That Think You Do!
-         Little Wild One 
-         Dance With Me Tonight
-         All My Only Dreams

Eu & a obra: amo The Wonders! Peguei na locadora por um acaso, talvez por gostar do Tom Hanks, e me apaixonei por esse filme que considero leve e muito gostoso. Além de ter uma história bacana e até divertida, apesar de ser considerada comédia dramática, ainda tem como pano de fundo rock e jazz, dois ritmos musicais que adoro, e a riqueza dos anos 60. Já perdi a conta de quantas vezes assisti e recomendo. 

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Eu & “Top Gun – Ases Indomáveis”


O longa citado hoje no Eu, eu mesma e meus filmes é um dos novos clássicos mais relembrado de todos os tempos. Top Gun – Ases Indomáveis (Top Gun) foi lançado em 1986, época em que Tom Cruise começava a trilhar um caminho rumo ao sucesso e ao coração da mulherada.

A produção conta a história de um grupo de jovens que integram a Academia Aérea da Marinha, fazendo parte de um curso para pilotos de Caça. Em destaque, Pete Mitchel (Tom Cruise), conhecido como Maverick, jovem impetuoso e ousado.

Tudo o que o rapaz mais deseja na vida é se tornar um grande piloto da Marinha, o problema é que para ser o melhor não basta ser “bom”, mas respeitar regras e limites, o que para ele é praticamente uma missão impossível. 

Se não bastasse sua própria soberba, o jovem também terá que lidar com Iceman (Val Kilmes), oficial conhecido pelos colegas como o “Homem de Gelo”. Além de frio e calculista, este também é um excelente piloto e travará um batalha direta com Maverick em busca do título de " o melhor". 

Para complicar ainda mais, Maverick  terá que superar a perda do seu grande amigo e parceiro, o piloto Goose (Anthony Edwards), morto durante um treinamento, e abrir espaço em sua vida para a entrada da instrutora civil Charlie (Kelli McGillis), por quem está apaixonado.

Vale a pena conferir: porque Top Gun – Ases Indomáveis  entrou para a história dos melhores filmes lançados na década de 80 devido ao casamento perfeito em termos de trama,  fotografia e sequências, muito bem dirigidas e em perfeito casamento com a trilha sonora.

Melhor cena: como muitos filmes que já relembrei aqui, nesse caso também não dá para escolher apenas uma. Primeiramente destaco Tom Cruise, no auge dos seus 24 aninhos, de jaquetão militar, óculos Ray ban, voando em sua  Kawasaki Ninja 900, ou pilotando um Caça, ao som de “DangerZone”, interpretado por de Kenny Loggins;

- Entre outras, fico com a sequência que começa com Maverick conhecendo a treinadora Charlie em um bar e descobrindo, no dia seguinte, que ela se trata da sua nova treinadora. No decorrer dessa história, uma paixão avassaladora toma o rumo da estrada pela qual ele segue Charlie, naquela moto maravilhosa, e termina onde todo mundo já imagina;

- Por fim, quando Maverick finalmente supera a morte do amigo, retorna ao curso, brilha durante uma missão e finalmente é condecorado, ao lado dos companheiros. Inclusive de Iceman, que de rival torna-se um amigo;

Curiosidades:  além de Tom Cruise "desabrochando" para a vida e a fama, Top Gun conta também com a presença de Val Kilmer, Meg Ryan, Tin Robbins e Anthony Edwards, nomes que viriam se tornar famosos no decorrer dos tempos. Este último, por exemplo, ganhou notoriedade no seriado ER – Plantão Medico;

- A música “Take my Breath Away” - Cheap Trick, tornou-se hino das baladinhas dos anos 80 e não parava de tocar nas rádios. Em entrevista ao canal VH1, sua intérprete confessou que já não aguenta mais ter que cantá-la em seus shows. 

Eu & a obra: não o considero um dos melhores filmes que já assisti, mas gosto bastante. A produção tem seu mérito, já que foi lançada em uma época na qual comédias teen como Curtindo a Vida Adoidado, ou besterol do nível de Porky’s, tomavam conta das salas de cinema. Top Gun surgiu para ser um divisor de águas, misturando romance e aventura, e por isso entrou para a lista dos Novos Clássicos. 

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Eu & “João e Maria, Caçadores de Bruxas”


O filme que falo hoje acabou de chegar às telas de cinema. João e Maria, Caçadores de Bruxas (Hansel & Gretel: Witch Hunters, EUA/Alemanhaco, 2013) começa quando os irmãos ainda são crianças. Assim como a fábula infantil,  os dois vão parar em uma casa de doces, no meio da floresta, só que abandonados pelos pais.

Aprisionados por uma bruxa, eles eliminam a malvada e desde então, dedicam suas vidas a salvar inocentes, vitimas dessas criaturas do mal. O tempo passa e já crescidos, João (Jeremy Renner) e Maria (Gemma Arterton) ganham fama pelo mundo. 

Os irmãos acabam sendo contratados pelo prefeito de uma cidadezinha, cujo um grande número de crianças desapareceu. Chegando lá, se não bastasse sofrer resistência por parte do delegado e de alguns moradores, terão que entender por qual motivo 12 crianças da região foram sequestradas. 

Já de frente com a Bruxa Negra (Famke Janssen), uma das mais perigosas, além de colocar em risco suas vidas, descobrirão a verdadeira razão pela qual o feitiço das bruxas não funciona contra eles e o real motivo para seus pais os terem abandonado. 
 
Vale a pena conferir: porque é uma grande produção. Muita ação, um pouco de romance e um toque de humor "temperam" a trama, capaz de prender a plateia e deixar um gostinho de "quero mais" ao final da história. 

Melhor cena:  a melhor cena é o embate final que João tem com as bruxas. No entanto, destacaria também quando os irmãos descobrem sobre seu passado e quando conseguem matar a Bruxa Negra.

Curiosidades: João e Maria, Caçadores de Bruxas foi todo rodado na Alemanha;

- O nome original dos irmãos é Hansel e Gretel, mas no Brasil se tornaram João e Maria;

- Jeremy Renner, ator que interpreta o João, fez Thor e Os Vingadores, mas ganhou indicação ao Oscar em 2010 por sua participação em Guerra ao Terror, no qual interpretou o líder do Esquadrão anti-bomba. O filme, que levou a estatueta de melhor do ano, já foi assunto aqui no Eu, Eu mesma & Meus filmes.

- Por fim, em circuito desde o último dia 25/01, o longa já ocupa a primeira colocação na lista dos 10 mais vistos no Brasil.

Eu & a obra: me interessei desde que vi seu trailler. Afinal, adoro filmes épicos, com bruxas, vampiros e seres sobrenaturais. Apesar da crítica afirmar que esperava mais, a mim a produção não deixou a desejar. A não ser pelo tempo, que é muito curto. A atuação dos protagonistas é ótima, assim como os efeitos especiais. E olha que eu nem gosto muito de filme em 3D. #euindico