domingo, 6 de março de 2011

Eu & “Pânico na Neve”

Ter uma ideia já formada em cima de determinados assuntos, na maioria das vezes não é uma boa. Isso aconteceu comigo, sobre o filme que falo agora.

Pânico na Neve (Frozen) é uma produção recente. Lançada em 2010, conta a história de três jovens que vão passar o fim de semana em uma estação de esqui.

Chegando lá, Dan (Kevin Zegers), Joe (Shaw Ashmore) e Parker (Emma Bell) passam o dia treinando em uma pista para iniciantes. Quando os três amigos resolvem enfrentar a pista, a estação já estava para ser fechada.

O jeito foi subornar um dos responsáveis pelo local, para deixá-los dar uma última descida. Mas no meio do caminho esse mesmo funcionário acaba se ausentando e deixa nas mãos de outro, a função de desligar o teleférico e apagar as luzes.

Ao ver supostos últimos visitantes da estação subirem, esse funcionário encerra tudo e vai embora. Quando percebem o que está acontecendo, os amigos entram em pânico. Pois é domingo e, uma vez que o parque esteja fechado, só reabriria ao público no próximo fim de semana.

Para evitar a morte por hipotermia, cabe somente a eles tomar medidas que possam tirá-los dessa situação. Algumas delas, extremas.

Vale a pena conferir: Não vou dizer que se trata de um filmaço, mas confesso que gostei do filme. A história é interessante, uma vez que não seja impossível de acontecer. Com boa dose de aventura e suspense. Consegue prender nossa atenção, porém o final deixa um pouquinho a desejar.

Melhor Cena: A melhor cena é também a pior, uma vez que se torna um tanto grotesca. E mexe com nossos nervos. É quando Dan decide pular do teleférico para tentar encontrar ajuda. Pelo tamanho da idiotice, dá para imaginar o que acontece. E quer saber, fica pior.

Também destaco o aparecimento dos lobos e três sequências envolvendo Parker. Primeiro, quando ela acorda com a mão colada na barra de segurança de sua cadeira. Segundo, quando chora ao fazer xixi nas calças e ainda, a sequência em que sai da cadeira e vai em busca de socorro.

Eu & a Obra: Quando Pânico na Neve foi lançado, lembro-me de alguns comentários ruins a respeito. Produção barata, história fraca e atores desconhecidos eram apenas alguns deles. Confesso que fiquei reciosa, mas acabei me rendendo esse fim de semana e gostei.

A história é ágil e nos envolve, graças ao suspense que se cria em cima dela. Nos faz perceber em como medidas impensadas, em momentos de muita tensão, podem representar um grande erro. Além de atitudes ruins, como por exemplo não avisar onde vamos. Em casos como esse, faz a diferença.

Eu & “Um conto quase de fadas”

É carnaval! Mas para os avessos à folia, nada como curtir um filme. Principalmente se é uma daquelas reprises, com cara de sessão da tarde. Melhor ainda, em dia de chuva. E foi isso o que fiz ontem.

Um conto quase de fadas (The Beautician and the Beast), é uma deliciosa comédia romântica lançada em 1997. No elenco principal, o ex 007 Timothy Dalton no papel de Boris Pochenko, temido presidente de um lugar fictício, da Europa Oriental, chamado Slovetzia.

Já em Nova York está Joy Miller (Fran Drescher), esteticista que sonha em ter uma chance de brilhar na TV. Um dia, por conta de um incêndio durante sua aula de cabelereiro, ela aparece em um noticiário salvando animais de laboratório.

Graças a essa reportagem, Joy é confundida com uma educadora e convidada a lecionar para os filhos de Pochenko. O que aceita na hora. Mas chegando lá, se dá conta que as tradições daquela família e país fogem muito a sua realidade.

Com o passar do tempo, Joy se sairá melhor do que imaginava. Já que ajudará não apenas na educação dos filhos de Pochenko, como também na forma com que esse grande ditador direciona seu governo e se relaciona com a família e o seu povo.

Vale a pena conferir: Porque como disse no início é um filme delicioso. Leve, engraçado, e com um certo ar água com açúcar. Mas se nos deixarmos ir além, descobriremos uma ótima história com crítica social e política. Já que Pochenko é um verdadeiro ditador, daqueles que por sere manipulado pelos assesores, não se dá conta de como trata mal seu povo.

Melhor Cena: Muitas! A que mais gosto é quando, assim que Pochenko termina um discurso, Joy aparece no alto do castelo e dá uma de Eva Peron, erguendo os braços para ver o povo a reverenciando e silenciando.

- Quando ela e Pochenko vão à uma fábrica. Equanto ele é ovacioando pelos operários, ela os ensina a respeito de sindicato, direitos trabalhistas e ainda, greve por salários e melhores condições de trabalho.

- Curto também alguns diálogos entre eles, além de quando ela o convence a tirar o bigode (estilo Hitler) e trocar a farda por um terno e gola rolê.

- A cena em que ela não consegue matar um frango e o acaba adotando.

- Quando eles dançam no baile e o final.

Curiosidades: Como falei antes, Timonthy Dalton já deu vida ao agente 007. E não fez feio. Um charme só. Recentemente ele aparece no filme O Turista, em que Johnny Depp e Angelina Jolie são protagonistas. Confesso que fiquei impressionada como está velho, quase não o reconheci.

Eu & a Obra: Acho que já deve ter percebido como gosto desse filme. Já o vi várias vezes e não me canso. Me divirto muito! E ontem, acabei assistindo com meu pai. E ele, adorou! Rsrs