quarta-feira, 14 de julho de 2010

Eu & “Bastardos Inglórios”

Na minha listinha de filmes mais recentes, o que vou falar agora é uma produção que gostei bastante. Principalmente levando em consideração que não sou muito fã deste diretor. Mas, quer saber? Tem coisa mais gostosa do que quando alguém te surpreende? Acho que não.

Bastardos Inglórios (Inglorious Bastards) é uma produção de Quentin Tarantino. Lançado em 2009, o filme concorreu ao Oscar deste ano em diversas categorias, inclusive melhor longa, mas faturou apenas o de ator coadjuvante para Christoph Waltz (Hans Landa).

A história começa no período em que a Alemanha ocupa o território francês, e tem início com o nazista Hans Landa, conhecido por ser um ótimo caçador de judeus (Christoph Waltz), executando a família de uma menina chamada Shosanna (Mélanie Laurent). A jovem consegue fugir e anos mais tarde, reaparece em Paris. Agora, dona de um cinema e com outra identidade.

Ao mesmo tempo surge pela Europa um grupo de soldados americanos judeus, exterminadores de nazistas, denominados “Bastardos Inglórios”, comandado por Aldo Rayne (Brad Pitt). Com atos de violência, e nem um pouco de piedade, o grupo de Rayne se torna cada vez mais famoso e temido pelos alemães.

No decorrer da história as vidas de Aldo e Shosanna caminham para um único objetivo, acabar com os líderes do Terceiro Reich. E para isso armam um plano, a ser executado durante a exibição de um filme no cinema da jovem judia.

Vale a pena ver: Bastardos Inglórios é um ótimo filme, principalmente pela dose de deboche. A ideia de fazer um anti-nazismo é ousado demais, e isso é muito bom. As atuações são um fator a mais. Christoph Waltz mereceu o Oscar e Brad Pitt também deveria ter tido uma indicação. Apesar de caricato, ele está ótimo.

Curiosidade: A personagem de Brad Pitt foi baseada nos atores Aldo Ray e John Wayne. Quem já viu filmes de faroeste com o Wayne, vai concordar que ele está igualzinho a ele. Rsrs.

Melhor Cena: Não defino cenas específicas, apesar de gostar do final, mas momentos. Adoro a forma com que os Bastardos agem quando encontram um nazista – a ideia de marcar uma suástica - como se fosse a letra escarlate – em soldados nazista, que eles deixaram sobreviver para contar a história do grupo, é muito boa. Assim como as cenas protagonizadas por Hans Landa, ele é muito engraçado. Hitler também está ótimo, com boas doses de irritação, estresse e ironia.

Eu & a Obra: Minha curiosidade sobre este filme se deu graças a comentários vistos no programa Saia Justa e pelos da minha sobrinha, que o viu no cinema. De início não tive vontade em assistir porque não curto filmes do Tarantino - para ser sincera, com este somo três trabalhos dele visto-, por achá-los com violência gratuita. Mas desta vez, eu tiro meu chapeu. Tarantino foi brilhante, pois até a violência está na dose certa.

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