Após uma longa pausa, O Eu, eu mesma
& meus filmes está de volta. E para marcar seu retorno, um filme belíssimo
que ressalta a emancipação da mulher em tempos onde a “classe feminina” anda se
esquecendo um pouco do que a fez lutar tanto por igualdade.
As Garotas do Calendário (Calendar Girls) é um filme britânico, lançado em 2002.
Sua trama é baseada na história real de Chris (Helen Mirren), integrante do
Women’s Institute - associação nacional que congrega senhoras em torno de atividades
como culinária, artesanato e jardinagem, entre outras, em uma cidadezinha
do interior da Inglaterra.
Sua melhor amiga, Ennie (Julie
Walters), perde o marido, vitima de leucemia, e resolve juntar-se ao grupo na
luta para ajudar o hospital local. Juntas, as duas decidem lançar um calendário
com renda revertida para estudos em busca da cura do câncer. Embora nobre, a campanha sofre
boicote. Afinal, a ideia era estampar em cada folhinha do ano uma integrante do
grupo, nua, desenvolvendo alguma aptidão feminina.
No decorrer dessa história, essas mulheres irão sofrer com o preconceito e o machismo da cidade. e de sues familiares. No entanto, com garra e determinação, elas não só irão concluir o trabalho e arrecadar um bom dinheiro, como também ganhar notoriedade pelo mundo e o respeito da sociedade britânica.
No decorrer dessa história, essas mulheres irão sofrer com o preconceito e o machismo da cidade. e de sues familiares. No entanto, com garra e determinação, elas não só irão concluir o trabalho e arrecadar um bom dinheiro, como também ganhar notoriedade pelo mundo e o respeito da sociedade britânica.
Vale a pena conferir: Porque além de belíssimo, é uma história de reflexão e discussão.
Não só a respeito do papel da mulher na sociedade, como também sobre a existência
de sentimentos como amor, raiva, amizade e traição.
Melhor Cena: Primeiro a deliciosa sequência das fotos. Mesmo diante
de tanta determinação, as mulheres demonstram um pudor, um cuidado em se exibir.
É uma graça ver o quanto somos fortes e, ao mesmo tempo delicadas e tímidas;
Segundo: O discurso de Chris durante uma reunião da associação, buscando o
direito de fazer e vender o calendário;
Terceiro: É muito legal quando as mulheres, uma a uma, decidem
participar. O que de início começa com um pouco de vergonha, como se estivessem
fazendo algo de errado, termina como sinal de virtude e muita coragem.
Curiosidade: Hellen Mirren é a mesma atriz que interpretou brilhantemente
a Rainha Elizabeth, no filme A Rainha.
Eu & a Obra: Eu era louca para assistir este filme, pois a história
do calendário com nu artístico de mulheres da terceira idade é famosa há tempos.
E minha primeira, segunda, terceira... impressão
não podia ser outra. É simplesmente maravilhosa e contagiante a fibra dessas
mulheres.
E se hoje escolho ele para falar em meu blog é porque gostaria que todas nós nos lembrássemos da luta de personalidades como Coco Chanel, Eva Perón, Tarsila do Amaral e Maysa (entre tantas), para que nos libertássemos não apenas do espartilho, como também de todo tipo de “ditadura” imposta por uma sociedade machista e falso-moralista.
E se hoje escolho ele para falar em meu blog é porque gostaria que todas nós nos lembrássemos da luta de personalidades como Coco Chanel, Eva Perón, Tarsila do Amaral e Maysa (entre tantas), para que nos libertássemos não apenas do espartilho, como também de todo tipo de “ditadura” imposta por uma sociedade machista e falso-moralista.
0 comentários:
Postar um comentário