quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Eu & “Psicose”


Uma das minhas maiores dúvidas era escolher um título para abrir minha seção Clássicos. São tantos filmes bons, interessantes, grandes nomes... Ontem revi o clássico dos clássicos. Sinal divino ou não, a verdade é que não poderia falar de outro que não fosse Psicose, do mestre Alfred Hitchcock.
O filme é baseado na história da secretária Marion Crane, vivida pela atriz Janet Leigh, que foge da cidade após roubar 40 mil dólares do seu patrão. No meio do caminho ela é surpreendida por uma chuva, que a obriga parar num hotel isolado cujo dono é Norman Bates (Anthony Perkins), rapaz com um comportamento bem estranho.

Enquanto é procurada por sua irmã, namorado e um detetive contratado pelo seu patrão, a jovem acaba sendo alvo de um brutal assassinato. E é aí que o mistério de seu sumiço começa a tomar novos rumos.

A produção é de 1960 e entrou para a história como uma das maiores do gênero, suspense. Como é em preto e branco, quase no estilo “Noir”, mais sombrio impossível.

Com certeza uma das grandes jogadas do diretor foi a trilha sonora, já que o tempo todo ela mantém um clima tenso junto ao telespectador. Além disso, eternizou uma das cenas mais famosas na história do cinema. A sequência do chuveiro, que termina na morte da jovem.

Agora a pergunta que não quer calar: “Você se hospedaria sozinha num hotel de beira de estrada, numa noite chuvosa, sem nenhum outro hóspede presente, cujo dono vive isolado do mundo num casarão sombrio?” Eu acho que não!

O engraçado é que, apesar do tempo e levando em consideração todos os recursos que contamos hoje, Psicose ainda assusta mesmo àqueles que conhecem o filme do começo ao fim.

Melhor cena: Além da tradicional cena do chuveiro, a sequência em que a jovem foge de carro, da cidade. A música de fundo e o olhar de culpa dela... Sensacional.

Curiosidades: Quando Alfred Hitchcock produziu Psicose, já tinha mais de 50 trabalhos contabilizados. Porém esse filme foi o grande marco em sua carreira, sendo considerado obra prima e um dos mais influentes na história do cinema. O filme teve ainda 3 desnecessárias continuações. Além de um remake, realizado em 1998 pelo cineasta Gus Van Sant. A produção em cores foi apontada como uma das piores refilmagens de todos os tempos. Sinal de que clássico que é clássico não deve ser transportado para os dias atuais.

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