quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Eu & "30 Dias de Noite"


Olhando a programação da semana, fiquei sabendo que o filme 30 Dias de Noite (30 Days of Night) vai passar na HBO. No jornal ainda falava um pouco sobre a produção, que teve um grande orçamento (em torno de 30 milhões de dólares) e faturou um pouco mais, em relação aos seus gastos. Não faz muito tempo vi esse filme e confesso, detestei. Por isso ele está na minha seção “Troféu Framboesa”.

O filme foi adaptado dos quadrinhos para o cinema e lançado em 2007. Em seu elenco o ator, já conhecido do público, Josh Hartnett (H20 - Halloween 20 anos depois). Com direção de David Slade, começa com a temporada de inverno se aproximando de Barrow - Alasca. Durante o período de grandes nevascas, a cidade fica exatos 30 dias sem luz.

Por conta da dificuldade em relação à iluminação e as tempestades de gelo, seus habitantes costumam sair de lá em direção a região sul. Mas, devido a imprevistos, um pequeno grupo permanece na cidade e conta com a companhia do xerife Oleson (Josh Hartnett) e sua ex-esposa Stella (Melissa George).

Se não bastasse o isolamento, acontecimentos estranhos começam a ocorrer no local. Problemas que não demoram a serem desvendados. Tudo não passa de visitantes indesejados, um grupo de vampiros, que aproveitam a situação para matar a fome sem deixar rastro.

Já sei, só de ler o resumo da história os amantes dos filmes de terror se interessam por ele. Comigo também foi assim, principalmente porque amo histórias com vampiros. Mas, curto produções bem feitas. Daquelas que, independente de utilizarem recursos avançados ou não, jamais deixam a magia morrer. Porém, nesse caso, é isso que acontece.

Para uma superprodução o filme é bem trash. Sangue demais, excesso de violência, apelações desnecessárias. Chega a ser nojento. Eu detestei tanto que cheguei a vê-lo “quase” 3 vezes. Aí você vai dizer, como pode? Vou explicar.

A primeira vez descobri por um acaso. Já que estava em andamento, preferi não acompanhar pela metade. Então o aluguei na locadora. Como de costume, fui ver o filme à noite e sozinha. Mas tive tanta repulsa, que deixei para terminar no dia seguinte. E assim o fiz, só para valer o preço que paguei pelo aluguel do DVD. No final, confesso: não acredito que perdi tempo em ver esse filme.

O engraçado é que se trata de uma história que tinha tudo para dar certo, se não fosse os exageros. E para piorar, o final do xerife... Bom, esse eu deixo para quem se interessar em assistir tirar suas próprias conclusões.


Ponto Forte: A ideia é boa, mas foi mal aproveitada.

Ponto Fraco: Os excessos tornam o filme grotesco.

Pior Cena: Para mim o final do xerife Oleson. Já vi coisas ridículas, mas essa conseguiu superar.

0 comentários:

Postar um comentário