quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Eu & “Lobo”

Em 1994 o diretor Mike Nichols conseguiu transformar Jack Nicholson em lobo. Na sinopse de Lobo (Wolf), Jack Nicholson vive o escritor Will Randall. Quando estava vindo de uma viagem, Will atropela um animal no meio da estrada. Ao sair do carro para ver do que se trata, é mordido por um lobo. Logo em seguida o animal se levanta e foge.
O escritor vai ao médico, mas não dá muita atenção ao ocorrido. O tempo passa e sem perceber, Will começa a sofrer mudanças de comportamento. Sentidos como visão, audição e olfato estão mais aguçados.

No início ele não se dá conta de que sofre uma mutação, até o momento que ouve falar de alguns ataques vindos de um suposto animal feroz. Depois disso, ele procura um especialista que lhe revela estar se transformando num lobo e por isso, deve se manter longe da cidade, para não tornar-se uma ameaça à população.

Se não bastassem essas mudanças físicas, sua vida também sofre altos e baixos. Ele descobre que a mulher tem um amante (Stewart Swinton, vivido por James Spader) bem mais jovem. E o que é pior, vê seu emprego ameaçado por esse mesmo rapaz com quem sua esposa se envolveu.

Além disso, tentando convencer o novo comprador da editora, para a qual trabalha, a manter sua colocação, conhece a bela Laura Alden (Michelle Pfeiffer). A filha de seu novo patrão se interessa por ele, dando início a uma história de amor quase impossível.

Lobo é um ótimo filme. Mas, embora tenha o misticismo em cima dessa criatura, não pode ser classificado como um filme de terror. E sim um belo romance.

Pontos altos: A começar pela escalação de Jack Nicholson como protagonista. Sua personagem é muito ranzinza e quando começam as modificações, fica tão mal-humorado que chega a ser engraçado. A atuação do ator é um fator a mais na história, com destaque para os momentos em que começa a ter percepção sobre seus novos sentidos. Por fim o amor entre Laura e Will, que permite um fechamento brilhante, inesperado e surpreendente.

Melhor Cena: Em filmes como esse as transformações são sempre legais. Mas o final também é belíssimo.

Eu & a Obra: A primeira vez que assisti Lobo foi no cinema. Minha primeira impressão foi a de um filme bom, mas não dos melhores. Pois ainda fiquei com aquela ideia do tradicional. Ao ver depois com mais calma, percebi uma narrativa interessante e original. É o que falei, embora irreal se trata de uma bela história de amor. E histórias de amor são sempre bem vindas.

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