quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Eu & "Amor à Primeira Mordida"

Eu não me lembro quando comecei a ver filmes, apenas sei que foi quando ainda era uma garotinha. Pensando em qual seria o primeiro título a ser comentado aqui, não podia escolher outro senão um dos que mais assisti em minha vida (parei de contar quando chegou ao nº 13). Estou falando de Amor à Primeira Mordida (Love at First Bite), produção de 1979 do diretor Stan Dragoti. Por se tratar de um dos meus filmes favoritos, ele entra na categoria “and the Oscar goes to...”
A história começa quando o Conde Vladimir Drácula (George Hamilton) é despejado de seu castelo, na Transilvânia. Cansado da rotina, que já durava 700 anos, Drácula resolve se mudar para Nova York em busca de seu grande amor, a Top Model Cindy Sondheim (Susan Saint James), que ele conhece apenas das capas de revistas. Na companhia de seu fiel escudeiro Renfield (Arte Johnson), o Conde vai viver muitas aventuras em meio a uma sociedade moderna.
Como a produção é antiga, os efeitos especiais são bem simplórios. O bom é percebemos que, mesmo com pouco recurso, podemos tornar uma história divertida e agradável. Isso é cinema!
O destaque maior da trama com certeza é George Hamilton no papel principal. Eu particularmente o acho um dos atores mais charmosos da história do cinema. E É esse charme que o torna um vampiro irresistível, desses que não precisa de muitos artifícios para seduzir uma mulher.
Em agosto desse ano o ator, que hoje está com 70 anos, entrou para a Calçada da Fama.

Cena mais engraçada: Quando Drácula se transforma em morcego, sai à caça pela cidade de NY e é confundido com uma galinha preta.

Melhor cena: Quando toma Cindy nos braços e dança com ela, numa boate. Como se passa na era “Disco”, a composição de trilha e imagem torna a cena belíssima.

Eu & a Obra: Esse filme me incentivou a escrever meu primeiro (e único, até hoje) livro, quando tinha 12 anos. Não contente em apenas escrever, eu também datilografei e encapei. Dá para acreditar? Para não dizer que fui a única a ler, mostrei para minha melhor amiga de infância. Ainda o tenho guardado no fundo de um baú. E apesar das folhas amareladas e ortografia irregular, me orgulho da iniciativa. Ah, seu título? “Os filhos do Drácula”.

0 comentários:

Postar um comentário