No festival férias de hoje resolvi trazer para você um clássico do cinema francês, dirigido por Charles Walters. Adaptação do romance de Paulo Gallico, Lili (Lili) foi lançado em 1953. E por muitas vezes fez a alegria de quem um dia foi criança, em frente a telinha da Globo.
Na história Lili (Leslie Caron) é uma jovem órfã, de 17 anos, que um dia vai morar num circo. Adotada pelos artistas de lá, se apaixona pelo mágico Marc e acredita que é correspondida.
Mas ela demora a perceber que Marc (Jean-Pierre Aumont) é arrogante, sem nenhum escrúpulo e, apesar de ser comprometido com sua assistente Rosalie (Zsa Zsa Gabor), dá esperanças a menina por pura maldade.
No decorrer do filme, a jovem sofre muito. E tenta acalentar sua solidão através da amizade com quatro fantoches, que fazem parte de um show do qual ela participa.
Sua inocência é tanta, que por alguns momentos acredita se tratar de pessoas, ao invés de bonecos. E acaba abrindo seu coração. Do outro lado da hsitória, quem manipula esses bonecos é Paul Berthalet (Mel Ferrer).
Paul é um artista completo, porém visto como um homem amargurado devido a uma deficiência. Ele é manco. Pessoalmente é muito rude com Lili, pois acredita que ela nunca irá se apaixonar por ele. Mas através de seus bonecos manda, a todo tempo, mensagens de amor para a menina.
Vale a pena conferir: Primeiro porque eu acho que todo mundo deveria ver um clássico pelo menos uma vez na vida. Filme antigo é sempre uma delícia. Segundo, porque é uma história muito doce, bacana. Um romance, com um toque de ingenuidade bem legal. É quase um conto de fadas, com direito a heroína e um príncipe cujos trejeitos lembram os de um vagabundo.
Melhor cena: Quem viu vai concordar comigo. Com certeza a que os fatoches cantam com Lili a música “Hi Lili, Hi Lo”. Mas também destaco os diálogos da garota com os bonecos, no decorrer do filme.
Curiosidade: Tenho três. Primeiro, o filme tem como referência a história de A Bela e a Fera, clássico da literatura. Segundo, a música “Hi Lili, Hi Lo” ganhou o Oscar. E a terceira é bem pessoal. Quando muito pequena, tinha medo de alguns dos fantoches. Acho que da realidade que eles passavam, sei lá.
Eu & a Obra: Não deve ser difícil imaginar, adoro esse filme. Fez parte da minha infância. Já o vi muitas vezes, apesar de não me lembrar quantas. E nunca me esqueci da música tema e sua melodia.
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