terça-feira, 9 de março de 2010

Eu & “Lado a Lado”

Quando pensei na ideia de fazer série de filmes destinados ao Dia Internacional da Mulher, Lado a Lado (Stepmom) foi um dos primeiros que passou pela minha cabeça. E você já vai entender porquê.
O filme, estrelado por Julia Roberts e Susan Sarandon, foi lançado em 1998. A história é sobre a difícil relação entre os irmãos Anna (Jena Malone) e Bem (Liam Aiken) com Isabel (Julia Roberts), nova namorada do pai delas, Luke (Ed Harris). O problema é que eles não aceitam a separação de Luke e Jackie (Susan Sarandon), pois acreditam na reconciliação de seus pais.

Se não bastasse a implicância deles com Isabel, Jackie também não aceita a namorada do ex. Para ela, a fotógrafa é muito jovem, independente, do tipo que não leva jeito para ter filhos. E por conta desse convívio obrigatório, ela e as crianças acabam sendo hostis com Isabel.

Para piorar a situação Luke pede Isabel em casamento, tirando qualquer esperança de voltar com a ex-mulher. Já Jackie luta contra um câncer, sem que a família saiba. Como seu tratamento é fora da cidade, aumenta sua ausência com as crianças, a aproximação delas com Isabel e, consequentemente, o medo de perder a vida e os filhos para a fotógrafa.

Lado a Lado é um dos filmes mais belos, porém tristes, que eu já assisti. Ele trata de assuntos fortes, mas de uma forma muito delicada. Uma lição de vida que promete arrancar muitas lágrimas do espectador.

Vale a pena conferir: Roteiro belíssimo, atuações brilhantes (principalmente de Susan Sarandon, que para mim é uma atriz magnífica) e trilha sonora maravilhosa, com destaque para “Ain't No Mountain High Enough”.

Melhor Cena: Um dos momentos mais belos é quando Jackie canta e dança com os filhos, ao som de “Ain't No Mountain High Enough”. Agora para mim, o que mais me marcou foi uma conversa que Jackie tem com Isabel a respeito de Anna. No diálogo, Isabel afirma ter medo que, no dia do casamento de Anna, a jovem deseje que a mãe estivesse lá. Na mesma hora Jackie diz que teme o contrário. É ou não digno de arrancar lagrimas?

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